Desde 2009, a fabricação e comercialização são proibidas no país, após relatórios indicarem aumento do consumo e ações de fiscalização e campanhas oficiais.
A Anvisa está em pauta com a regulamentação dos cigarros eletrônicos no Brasil. O encontro estava marcado originalmente para quarta-feira (17), porém acabou sendo postergado devido a questões técnicas e operacionais detectadas no meio oficial de comunicação da agência no YouTube.
A discussão sobre os cigarros eletrônicos é crucial para a saúde pública, levando em consideração o aumento do uso de vapes, pods e e-cigarettes entre os jovens. A regulamentação desses dispositivos é essencial para garantir a segurança e a informação adequada aos consumidores.
Cigarros Eletrônicos: O Debate e as Ações de Fiscalização
Desde 2009, uma resolução da agência proíbe a fabricação, comercialização, importação e propaganda de dispositivos eletrônicos para fumar, popularmente conhecidos como cigarros eletrônicos, vape, pod, e-cigarette. No ano passado, a diretoria colegiada aprovou, por unanimidade, um relatório técnico que indicava a necessidade de manter a proibição desses dispositivos, além da adoção de medidas adicionais para coibir o comércio irregular. Isso inclui ações de fiscalização e campanhas educativas.
Canal Oficial de Transmissão: Os cigarros eletrônicos são também conhecidos como e-ciggy, e-pipe, e-cigar e heat not burn (tabaco aquecido). Mesmo que a comercialização no Brasil seja proibida, é possível encontrá-los em diversos estabelecimentos comerciais. O consumo desses dispositivos, principalmente entre os jovens, tem aumentado ao longo dos anos.
Fabricação Comercialização Importação: Desde a sua criação em 2003, os cigarros eletrônicos passaram por diversas evoluções. Inicialmente, eram produtos descartáveis ou de uso único. Atualmente, existem os produtos recarregáveis com refis líquidos, contendo propilenoglicol, glicerina, nicotina e flavorizantes. Além disso, há os produtos de tabaco aquecido, os sistemas pods com sais de nicotina, e muitas outras variações.
Relatório Técnico Indicava: Em dezembro, a Anvisa abriu uma consulta pública para discutir a situação dos dispositivos eletrônicos para fumar no Brasil. A proposta da agência era manter a proibição existente. Antes do término do prazo da consulta, a Anvisa recebeu 7.677 contribuições sobre o tema.
Ações de Fiscalização Campanhas: Os cigarros eletrônicos são vistos como menos agressivos que o cigarro comum, porém a Associação Médica Brasileira alerta para os perigos, já que a maioria contém nicotina, droga psicoativa causadora de dependência. Estudos mostraram que o uso de cigarro eletrônico pode ser um fator de risco para asma e aumentar a rigidez arterial, o que pode levar a problemas cardíacos.
Em laboratório, o cigarro eletrônico apresentou substâncias tóxicas e cancerígenas em seus aerossóis. Portanto, mesmo com sua popularidade em ascensão, ainda existem preocupações sérias em relação aos efeitos à saúde causados pelos cigarros eletrônicos.
Fonte: @ Agencia Brasil
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