Personalizada mRNA-4157 (V940) vacina contra o COVID-19 também estuda para identificar câncer de pele, usando mesma tecnologia. Fase clínica avançada, aprovação reguladores, estímula organismo contra proteínas ou anticorpos de melanoma. Não melanoma, sintomas: assimetria, bordas irregulares, cor variada, maior diâmetro >6mm, evolução.
Na cidade de São Paulo, uma vacina contra câncer de pele personalizada está sendo desenvolvida e passando por testes em pacientes com melanoma, variante grave desse tipo de câncer de pele, e encontra-se em estágio avançado de experimentação clínica antes da avaliação dos órgãos reguladores. A elaboração das doses está sendo realizada pela empresa Moderna em parceria com a Merck Sharp and Dohme (MSD).
Além disso, a pesquisa inclui aprimoramentos na área de imunizante contra câncer de pele, visando a criação de uma vacina contra melanoma eficaz e segura. A expectativa é que essa vacina contra tipos de câncer de pele revolucione as terapias disponíveis, oferecendo novas perspectivas de tratamento no combate a essa doença. A busca por soluções inovadoras no campo das vacinas oncológicas mostra-se promissora e crucial para a evolução da medicina direcionada ao enfrentamento do câncer de pele.
Vacina personalizada contra câncer de pele: avanços e esperanças
Desde o lançamento da vacina mRNA-4157 (V940), que promete revolucionar o tratamento do câncer de pele, a comunidade médica tem acompanhado de perto os avanços dessa nova abordagem. Com tecnologia semelhante às vacinas contra COVID-19, esse imunizante é considerado ‘personalizável’, pois pode ser adaptado às necessidades de cada paciente. Ao estimular o organismo a produzir proteínas ou anticorpos que combatem as células cancerígenas, a vacina contra câncer de pele oferece uma nova esperança na guerra contra essa doença.
Steve Young, um dos primeiros a receber a vacina durante a fase 3 de testes clínicos, representa a promessa de um futuro onde a recidiva do câncer de pele pode ser prevenida. Com 52 anos e um histórico de melanoma removido, ele testemunha os potenciais benefícios dessa nova abordagem terapêutica. O entusiasmo da comunidade médica em relação aos resultados preliminares é evidente, apesar da necessidade de mais maturidade nos dados e do aguardo das aprovações dos órgãos reguladores.
Carolina Cardoso, oncologista da Oncoclínicas, destaca que os pacientes que mais podem se beneficiar nessa fase de testes são aqueles que enfrentaram um quadro de melanoma e buscam evitar a recidiva. A esperança é que, em um futuro próximo, os resultados se confirmem e esse novo tratamento se torne amplamente disponível, trazendo alívio para os pacientes e suas famílias.
A importância da identificação precoce do câncer de pele não pode ser subestimada. Com diferentes tipos de câncer de pele, que incluem os não melanoma e o melanoma, é fundamental estar atento aos sintomas e sinais que podem indicar a presença da doença. A oncologista Sheila Ferreira ressalta a necessidade de observar a regra ABCDE para identificar possíveis lesões: assimetria, bordas irregulares, cor variada, diâmetro maior que 6 mm e evolução das características ao longo do tempo.
Diante desse cenário promissor, a vacina contra câncer de pele representa mais do que uma simples esperança – é um marco na busca por tratamentos mais eficazes e personalizados. À medida que avançamos para a aprovação e produção em larga escala desse imunizante, a comunidade médica e os pacientes aguardam ansiosamente por uma nova era no combate ao câncer de pele. A ciência não para de inovar, e a esperança brilha no horizonte dos que lutam contra essa doença tão desafiadora.
Fonte: @ Minha Vida
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