Fernando Sastre de Andrade Filho transferido para Guarulhos Provisional Detention Center. Audience at Delegacia Seccional Leste, 31ª DP. Homicídio doloso gravissimo, gravíssima lesão corporela. Pedido habeas corpus. Custódia no Centro Provisório 2, área de seguro, Vila Carrão. Medida cautelar do STJ. Aeroporto de Guarulhos. Homicídio qualificado.
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Durante a prisão preventiva do empresário e motorista do Porsche, Fernando Sastre de Andrade Filho, 24, foi realizada a audiência de custódia na tarde desta terça-feira (7). As informações obtidas indicam que ele foi transferido para o Centro de Detenção Provisória 2 de Guarulhos, região metropolitana de São Paulo.
Na investigação sobre a prisão preventiva de Fernando, foi constatado que ele foi encaminhado para o Centro de Detenção Provisória 2 de Guarulhos, na Grande São Paulo. A equipe legal continua avaliando o caso para garantir que a detenção preventiva seja mantida de acordo com a lei.
Prisão Preventiva: Audiência de Custódia e Centro de Detenção
De acordo com o Tribunal de Justiça, a audiência de custódia teve como objetivo analisar se houve alguma irregularidade na prisão. ‘Verificou-se que a prisão estava de acordo com a lei, e o acusado permaneceu detido’, consta na decisão. A penitenciária onde Fernando deve aguardar o desenrolar do processo possui uma área de segurança. Isso significa que detidos em situação de risco no sistema carcerário geralmente são encaminhados para lá.
No Centro de Detenção Provisória 2 de Guarulhos, existem áreas específicas para ex-membros de órgãos de segurança pública, uma ala para prisão civil e outra para indivíduos envolvidos em crimes de grande repercussão midiática. Fernando se entregou na tarde de segunda-feira na 5ª Delegacia Seccional Leste, no Tatuapé, e passou a noite na 31ª DP, na Vila Carrão. Ele é réu por homicídio doloso qualificado e lesão corporal gravíssima após um acidente fatal no dia 31 de março.
O acidente ocorreu quando o Porsche dirigido por Fernando colidiu com o veículo do motorista de aplicativo Ornaldo Silva Viana, causando a sua morte. Além disso, o amigo de Fernando, Marcus Vinicius Rocha, que estava no banco do passageiro, ficou gravemente ferido. O Porsche estava a 156 km/h na avenida Salim Farah Maluf, momentos antes da colisão fatal.
O advogado de Fernando, Jonas Marzagão, afirmou que seu cliente está calmo e que esteve à disposição das autoridades desde que soube da acusação. O advogado também enfatizou que Fernando estava cumprindo uma medida cautelar que permitia sua ausência de São Paulo por até oito dias, o que justifica sua presença no interior. Porém, a defesa alegou que a prisão preventiva é ilegal e desproporcional.
A defesa entrou com um pedido de habeas corpus no STJ, alegando a ilegalidade da prisão preventiva decretada. O advogado expressou preocupação com a integridade de seu cliente no sistema prisional e ressaltou que a discussão sobre a detenção será levada ao Judiciário. O STJ agendou uma sessão para analisar o pedido de habeas corpus na terça-feira.
O Ministério Público de São Paulo solicitou a prisão do empresário em várias ocasiões, porém, havia sido negada pela Justiça. No entanto, o juiz da 1ª Vara do Júri de São Paulo indeferiu um terceiro pedido de prisão preventiva, argumentando que as razões do Ministério Público não se baseavam na realidade dos autos.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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