Empresas possuem um faturamento de R$ 6,9 bilhões. A relação de troca concluída depende disso.
A fusão entre as empresas de produtos para animais de estimação Petz (PETZ3) e Cobasi está gerando expectativas no mercado. O memorando de entendimentos não vinculante para a possível fusão dos negócios foi bem recebido pelos investidores, que estão atentos aos desdobramentos dessa movimentação estratégica. A relação de troca de R$ 7,10 sinaliza uma valorização significativa para os acionistas da Petz, indicando um cenário promissor para a fusão.
A união dessas duas grandes marcas do segmento de produtos pet pode impulsionar a competitividade do setor. A integração de expertise, estruturas e portfólios de produtos pode resultar em uma nova força no mercado, capaz de promover inovações e melhorias nos serviços oferecidos aos consumidores. A fusão de Petz e Cobasi tem o potencial de redefinir o panorama do mercado de produtos para pets, revolucionando a maneira como as empresas atuam e se destacam perante os desafios do setor.
Fusão entre Cobasi e Petz: uma nova integração no mercado pet
O acordo em questão envolve um pagamento de R$ 450 milhões da Cobasi aos acionistas da Petz, sendo viabilizado por uma injeção de capital primária pré-transação realizada pela família Nassar e pelo Kinea. Nessa configuração, os acionistas da Petz passariam a deter 50% da empresa resultante da fusão, enquanto os acionistas da Cobasi ficariam com a outra metade.
A conclusão desse processo de fusão depende da satisfação de certas condições estabelecidas, como a aprovação pelo Cade e a realização de diligências necessárias para validar a operação.
Juntas, as duas empresas apresentam um faturamento combinado de R$ 6,9 bilhões, sendo R$ 3,8 bilhões provenientes da Petz e R$ 3,1 bilhões da Cobasi, além de um total de 483 lojas, sendo 249 da Petz e 234 da Cobasi.
Essa fusão entre Cobasi e Petz teve início com discussões no final de agosto do ano anterior e foi oficialmente anunciada nesse mesmo período. A Petz mencionou que avalia continuamente oportunidades de aquisição e integração de negócios, ressaltando que, até então, não havia sido firmado qualquer documento vinculante nesse sentido com a Cobasi.
Para concretizar essa união, a Petz contou com o apoio financeiro do Itaú BBA, enquanto a assessoria jurídica ficou a cargo do escritório Lefosse Advogados. Já a Cobasi foi assessorada pelo Morgan Stanley e pelo escritório Pinheiro Neto Advogados, evidenciando a complexidade e o cuidado com que a fusão entre as duas empresas está sendo conduzida.
Fonte: @ Info Money
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