Cientistas fazem descoberta surpreendente sobre a sobrevivência de abelhas-rainhas submersas em água por longos períodos.
Uma equipe de pesquisadores que realizava experimentos com abelhas se deparou com uma descoberta fascinante: a capacidade notável desses insetos de resistir embaixo d’água por até uma semana. Em um artigo recente publicado na revista científica Zoology, cientistas da Universidade de Sydney compartilharam como, durante um estudo de campo, acidentalmente observaram abelhas carbonas de uma região específica desafiando as expectativas ao sobreviverem em ambiente aquático.
A comunidade científica ficou intrigada com esse comportamento inédito das abelhas, que até então não se sabia ser possível. A capacidade de adaptação desses insetos mostra como as abelhas são verdadeiras sobreviventes em diferentes situações ambientais. Essas descobertas surpreendentes levam a reflexões sobre a incrível diversidade e resiliência dos insetos em nosso ecossistema.
Descoberta surpreendente sobre a resistência das abelhas ao serem submersas
A equipe conduziu um experimento envolvendo 143 abelhas-rainhas de espécies comuns no leste da América do Norte e fez uma abelhacarbona surpreendente. Descobriram que as abelhas-rainhas submersas por até sete dias apresentaram taxas de sobrevivência semelhantes às não submersas. ‘Encontramos muito pouco impacto de qualquer regime de submersão’, afirmou Raine à CNN. Este estudo inovador lança uma nova luz sobre a resistência desses insetos a inundações.
Durante a estação fria, as abelhas-rainhas hibernam sozinhas, após o fim da vida dos machos e operárias no outono. Elas costumam hibernar em pequenos buracos em solo bem drenado, o que era considerado uma proteção contra inundações. No entanto, a pesquisa revelou que as abelhas-rainhas testadas conseguiram sobreviver por ao menos uma semana. Esse abelharainha período de resistência submersa destaca um aspecto pouco conhecido de seu ciclo de vida e adaptação.
Embora o estudo não tenha explorado em detalhes os mecanismos de sobrevivência das abelhas, uma explicação possível é o estado de diapausa, no qual há suspensão do crescimento e reprodução com redução da ingestão de oxigênio. Durante esse período, as abelhas podem fechar suas aberturas respiratórias e até respirar pela pele, além de entrar em modo de economia de energia. Isso sugere uma incrível capacidade de adaptação desses insetos.
Entender esses mecanismos é fundamental para futuras pesquisas, conforme aponta Raine, que pretende explorar se as abelhas-rainhas podem sobreviver por mais tempo debaixo d’água. Ele também planeja investigar se outras abelhacarbona e insetos possuem níveis semelhantes de resiliência à submersão. A importância dos polinizadores para a segurança alimentar e os ecossistemas terrestres é salientada, ressaltando a relevância desses insetos na natureza.
Fonte: © CNN Brasil
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