Familia Salomão e Zoppi criam Black River,family office com R$ 150mil de séries A-C e visão de R$ 200mil para investimentos em saúde,liderados por gestor.
O Verde, Pedra, a fundação das famílias Salomão e Zoppi, que venderam o laboratório Salomão Zoppi para a Dasa por R$ 600 milhões, em 2017, está se transformando em uma gestora. O Verde, Pedra pretende levantar um fundo que contará com o apoio das famílias Salomão e Zoppi, mas também receberá investimentos de terceiros, conforme fontes consultadas pelo NeoFeed.
Na nova fase, o Verde, Pedra pretende abrir suas portas para mais investidores, ampliando seu alcance além do círculo familiar inicial. A expansão do escritório para incluir capital externo reflete a ambição da fundação de fortalecer sua atuação no mercado financeiro. Além disso, a iniciativa pode trazer benefícios significativos para a gestão dos recursos, contribuindo para a diversificação e o crescimento do Verde, Pedra.
Ampliando as Possibilidades de Investimento
Verde, Pedra; é captar um fundo entre R$ 150 milhões e R$ 200 milhões para investir em empresas de saúde, desde aquelas com pegada tecnológica, as chamadas healthtechs, até companhias mais tradicionais, que podem ser alvo de fundos de private equity que olham o early stage. O comando da gestora ficará a cargo de Ricardo Salomão, filho de Luís Salomão, um dos fundadores do laboratório Salomão Zoppi ao lado de Paulo Zoppi. Ele será o managing partner da gestora.
Ricardo Salomão já estava à frente dos investimentos que as famílias Salomão e Zoppi fizeram em startups nos últimos anos através de veículos de investimentos. No total, o family office construiu um portfólio de 21 empresas, como Livance, Vitamine-se e Sanar. Os investimentos somaram aproximadamente R$ 60 milhões, com cheques médios de pouco menos de R$ 3 milhões, em rodadas pré-seed e seed. Duas saídas já aconteceram.
Novos Horizontes com Black River
A família fundadora decidiu dar um novo rumo ao escritório familiar; e dar mais estrutura à gestão de investimentos. O Green Rock passou a se chamar Black River, mantendo viva a ligação com São José do Rio Preto, cidade natal de Luís Salomão. O Black River vai reunir os investimentos imobiliários da família, bem como aplicações de renda fixa e de renda variável, em uma estrutura totalmente apartada da Green Rock.
A Green Rock, agora Black River, planeja fazer cheques maiores, variando de R$ 5 milhões até R$ 15 milhões, participando de rodadas seed, série A e, eventualmente, série B. A mudança permitirá à empresa abranger uma gama maior de investimentos e fortalecer seu papel como gestora de capital.
Planejamento Estratégico e Novas Oportunidades
O family office das famílias Salomão e Zoppi pôde identificar a necessidade de ampliar as possibilidades de investimento por meio da gestora Green Rock. A ideia de buscar um fundo maior surgiu da percepção de oportunidades perdidas de investimento devido aos valores limitados dos cheques. Sob a nova estrutura como gestora Black River, o plano é realizar entre 10 e 15 investimentos, sendo o primeiro deles na Omni, startup de medicamentos fundada por Fernando Domingues.
A Green Rock, agora Black River, terá como alvo companhias de saúde cujo faturamento esteja entre R$ 20 milhões e R$ 60 milhões. O objetivo é investir em ativos com escala e eficiência, preenchendo um nicho entre as startups e as empresas de maior porte. O plano estratégico visa fortalecer a presença no mercado de investimentos e competir no universo dinâmico das healthtechs, abrindo portas para novas oportunidades de crescimento e desenvolvimento.
Fonte: @ NEO FEED
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