O presidente admitiu ter “excessiva responsabilidade fiscal”, aprendeu a não gastar dinheiro ausente e discutiu déficit, balanço orçamentário, gastos e investimentos. (140 caracteres)
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva reiterou suas críticas aos debates sobre o déficit fiscal no Brasil, declarando que tal discussão é ‘ineficaz’ e que não é comum ‘em nenhum país do planeta’. Lula fez essas declarações em uma entrevista com jornalistas de rádio transmitida pela TV Brasil.
‘Eu muitas vezes me aborreço [com a fala sobre déficit fiscal].
Em suas declarações, Lula destacou a importância de se focar no desequilíbrio orçamentário, afirmando que é crucial buscar um balanço financeiro mais equilibrado para garantir o bem-estar econômico da nação. ‘Devemos direcionar nossos esforços para combater o déficit orçamentário e promover um equilíbrio financeiro duradouro’, ressaltou o ex-presidente.
Discussão aprofundada sobre déficit fiscal
O ex-presidente Lula levantou a questão do déficit fiscal em um debate recente, enfatizando a importância de distinguir entre gastos e investimentos no balanço financeiro do país. Ele ressaltou a necessidade de responsabilidade fiscal, mas defendeu a ideia de que, em certas situações, é justificável gastar para criar ativos novos.
Durante o evento, Lula também questionou a falta de atenção do mercado financeiro ao déficit social, destacando a importância de olhar para além do desequilíbrio orçamentário tradicional. Segundo ele, a análise do déficit fiscal deve considerar também as necessidades e impactos sociais, não se limitando apenas a números e balanços.
Ao reiterar sua postura fiscal responsável, o ex-presidente enfatizou a necessidade de encontrar um equilíbrio entre as demandas do mercado e as necessidades da população. Ele ressaltou que a discussão sobre déficit fiscal não pode ser simplificada, já que envolve questões complexas que afetam diretamente o desenvolvimento econômico e social do país.
Lula destacou a importância de investir em setores-chave que possam impulsionar o crescimento econômico e reduzir as desigualdades, mesmo que isso envolva certos níveis de déficit orçamentário. Ele enfatizou que a busca por um balanço financeiro saudável não deve excluir a preocupação com o bem-estar da população e a promoção da equidade social.
Em suas declarações, o ex-presidente criticou a visão unicamente voltada para o déficit fiscal, argumentando que as políticas econômicas devem ter em conta tanto a sustentabilidade financeira quanto a justiça social. Ele reiterou a importância de debater de maneira ampla e inclusiva as questões relacionadas ao gasto público e aos investimentos, buscando soluções que sejam socialmente responsáveis e economicamente viáveis.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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