Ex-presidente multado em R$ 33.600 por quebrar ordem de silêncio em julgamento ativo sobre acusações de 2016, incluindo negativas testemunhas e false commercial records. Violação repetida na quinta-feira em audiência paga, escondidos pagamentos.
Donald Trump, o ex-presidente dos Estados Unidos, recebeu outra multa nesta terça-feira (30) por desrespeitar uma ordem de silêncio que o proibia de fazer comentários públicos sobre testemunhas e jurados no julgamento em curso contra ele, que foi reiniciado neste dia.
O presidente dos EUA foi multado por não seguir a ordem judicial, demonstrando mais uma vez a sua postura desafiadora perante as autoridades. Os desdobramentos legais envolvendo Donald Trump continuam a atrair atenção da mídia e da população em geral.
Ordenado por Justiça: Julgamento de Donald Trump em Andamento
O ex-presidente dos EUA, Donald Trump, enfrentou mais uma reviravolta em seu julgamento recente. O juiz Juan Merchan impôs uma multa de US$ 9 mil a Trump por violar repetidamente uma ordem de silêncio. Merchan deixou claro que Trump poderá ser preso se desrespeitar novamente a ordem estabelecida.
Durante a audiência realizada na última quinta-feira, Trump foi acusado de violar a ordem de silêncio em nove ocasiões distintas. Os promotores defenderam veementemente que o ex-presidente desconsiderou a medida judicial por várias vezes, enquanto o juiz Merchan concordou com a argumentação, exceto em um dos casos.
A audiência de quinta-feira foi marcada para discutir quatro possíveis novas violações por parte de Trump. O ex-presidente parecia tenso durante a leitura da decisão, mantendo-se sério diante das acusações que pairavam sobre ele.
O Desenrolar do Julgamento
O processo contra Donald Trump, o primeiro de quatro casos pendentes, foi retomado com o depoimento de Gary Farro, terceira testemunha de acusação. Farro, um banqueiro que auxiliou Michael Cohen, ex-advogado de Trump, a abrir contas, trouxe à tona informações relevantes.
Cohen utilizou uma dessas contas para garantir o silêncio de Stormy Daniels, alegada ter tido um encontro íntimo com Trump em 2006, algo que o ex-presidente nega categoricamente. A primeira semana de depoimentos tem sido crucial para os jurados, com os promotores expondo um suposto esquema ilegal para influenciar a campanha presidencial de 2016, encobrindo histórias negativas.
Trump, que tem se mantido ativo em atividades de campanha fora do horário de expediente judicial, é obrigado a comparecer ao tribunal quatro dias por semana. As alegações centram-se nos pagamentos de 130 mil dólares realizados pela empresa de Trump a Cohen, os quais os promotores afirmam terem sido encobertos pela manipulação de registros comerciais.
Trump alega inocência frente às 34 acusações de falsificação de registros comerciais. Este caso não só marca o primeiro julgamento criminal de um ex-presidente dos EUA, mas também representa o início de uma série de batalhas legais que Trump terá que enfrentar perante um júri.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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