após semanais negociações, dólar desvaloriza 0,12% para R$ 5.0672. Operadores aguardam Copom sobre posições, peso e fala econômicos, anunciará ajustes.
O dólar terminou o pregão desta terça-feira (7) com leve alteração. Após o encerramento das atividades, a moeda americana registrou uma queda de 0,12%, fechando a R$ 5,0672, tendo atingido o valor mínimo de R$ 5,0488 e se aproximando do máximo de R$ 5,0837. Os investidores estão de olho na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), marcada para amanhã, em busca de possíveis impactos no mercado cambial.
Em meio à expectativa em torno das decisões do Copom, o mercado financeiro segue atento às movimentações do dólar. A oscilação da moeda em relação ao real brasileiro reflete a busca por informações e estratégias para lidar com a volatilidade cambial. É fundamental estar atualizado sobre as tendências do mercado de câmbio para tomar decisões assertivas em relação ao dólar.
Investidores analisam declaração de dirigente do Federal Reserve
Hoje, em meio à falta de divulgação de dados econômicos significativos, os operadores financeiros direcionaram sua atenção para as declarações do presidente do Federal Reserve (Fed) de Minneapolis, Neel Kashkari. As ponderações de Kashkari sobre a possibilidade das taxas dos Estados Unidos estarem em um patamar adequado para controlar a inflação geraram incertezas no mercado cambial. Enquanto isso, Elson Gusmão, analista sênior da Ourominas, destaca que os participantes do mercado estão ajustando suas posições em antecipação ao anúncio que o Comitê de Política Monetária (Copom) fará nas negociações semanais que acontecerão amanhã ao final da tarde. A previsão é de um corte na taxa de juros de 0,25 ponto percentual, resultando em uma taxa de 10,50% ao ano.
Brasil atrai investidores com taxa de juros americana inalterada
Com a manutenção das taxas de juros nos Estados Unidos, o Brasil se destaca como um destino atrativo para investidores e especuladores estrangeiros. Atraídos pelos juros mais elevados, esses agentes econômicos direcionam seus investimentos para o país, impactando o mercado cambial e impulsionando a entrada de dólares. Além disso, o aumento nos preços de commodities como o açúcar e o minério de ferro contribui para manter o dólar em níveis mais baixos. O incremento nas exportações desses produtos tem favorecido um aumento no fluxo de dólar para o Brasil, exercendo pressão de baixa sobre a moeda americana.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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