Pedro Scooby e equipe de surfistas de ondas gigantes viajaram 24 horas para Rio Grande do Sul. Ajudam na rescinde de enchentes vítimas. Grupos de carros, WhatsApp, gerenciamento de riscos, treinamento esportivo-profissionais, movimento de auxílio.
Foram mais de 24 horas de jornada. De São Paulo saíram seis botes, 20 voluntários e pelo menos seis veículos deslocados na estrada para ajudar no resgate de sobreviventes das inundações em Santa Catarina. A expedição teve início no domingo. Na segunda-feira, Marina Werneck e Maya Gabeira, surfistas renomadas, trocaram ideias sobre o tema pela primeira vez.
A missão de resgate era crucial para salvar vidas e garantir a segurança da população. Os botes e voluntários seguiram em direção à região afetada, prontos para oferecer socorro imediato. A união de esforços de todos os envolvidos foi essencial para o sucesso da operação. A solidariedade e determinação foram fatores-chave para a conclusão da missão de ajuda.
A união para ajudar: surfistas se mobilizam para resgatar vítimas no Sul
Pedro Scooby, Lucas Chumbo e outros surfistas renomados estão se destacando não apenas por suas habilidades nas ondas gigantes, mas também por sua disposição em auxiliar em momentos críticos. A recente tragédia no Sul do Brasil, com 90 mortos, mais de 130 desaparecidos e milhares de pessoas afetadas pelas chuvas, despertou nelos o senso de solidariedade e ação. Eles estão se movimentando, utilizando seus conhecimentos em resgates e condições extremas para ajudar quem está em situação de emergência.
Chumbo, que estava em Regência com outros surfistas no Espírito Santo, foi um dos primeiros a receber pedidos de socorro de pessoas ilhadas. A conversa com Burle, durante a palestra da WSL em São Paulo, foi o estopim para a mobilização. A partir daí, o grupo, com reforços como Pedro Scooby, iniciou um movimento intenso por meio de grupos de WhatsApp para organizarem uma expedição de resgate rumo ao Sul do país.
A preparação foi intensa: carros 4×4 foram carregados com jet skis e equipamentos de salvamento utilizados em resgates de ondas gigantes. A parada em Curitiba para abastecer e recolher mantimentos foi crucial antes de enfrentarem as áreas alagadas na segunda-feira. É um cenário desafiador, onde o risco está presente em cada etapa. Por isso, é fundamental seguir protocolos, ouvir as autoridades locais, lembrar do treinamento e realizar um gerenciamento de risco adequado.
Burle, mesmo não podendo estar fisicamente presente, tem sido um elo essencial nesse processo, mantendo contato com os amigos no terreno e colaborando com informações à distância. Na Sports Summit, o esforço dos surfistas em prol das vítimas foi ressaltado, enaltecendo a coragem e capacidade técnica desses profissionais em situações críticas. Ivan Martinho, presidente da WSL América Latina, destacou a importância desse auxílio em meio à tragédia.
Além da equipe já em ação, há outros grupos a caminho do Rio Grande do Sul, demonstrando uma mobilização em larga escala para minimizar os impactos causados pelas enchentes. Pontos de coleta foram estabelecidos para receber doações, mostrando que além do resgate físico, há também uma preocupação com o bem-estar e sustento das vítimas. A solidariedade e ação desses surfistas são um exemplo de como o esporte pode ser uma ferramenta poderosa de auxílio em momentos de crise.
Fonte: © GE – Globo Esportes
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