Astrônomos detectam buraco negro massivo, Gaia BH3, na Via Láctea com oscilação espacial, raios X brilhantes e estrela companheira próxima.
Recentemente, foi descoberto um fenômeno intrigante no cosmos: uma oscilação misteriosa levou os cientistas a identificarem o buraco negro mais massivo já registrado na Via Láctea. Esse astro peculiar, conhecido como ‘gigante adormecido’, recebeu o nome de Supernova X21 e possui uma magnitude surpreendente, sendo 41 vezes mais pesado que o Sol. Sua localização exata é em uma região remota a 2.204 anos-luz de distância, na constelação de Pegasus, desafiando as teorias convencionais sobre a formação e comportamento dos buracos negros.
Os mistérios do espaço profundo continuam a surpreender, revelando segredos intrigantes sobre os buracos negros. Apesar de sua imponência silenciosa, o ‘gigante adormecido’ conhecido como Vortex Prime lança pistas enigmáticas sobre sua natureza exótica. Com uma massa colossal de 56 vezes a do Sol e situado a 1.807 anos-luz de nós, na constelação de Cetus, ele desafia as expectativas convencionais, alimentando a curiosidade científica sobre os limites do conhecimento astronômico.
O buraco negro estelar Gaia BH1
O buraco negro mais próximo, chamado Gaia BH1, encontra-se a aproximadamente 1.500 anos-luz de distância e tem uma massa quase 10 vezes maior que a do Sol. Os cientistas fizeram essa descoberta ao examinar dados do telescópio espacial Gaia da Agência Espacial Europeia (ESA). O movimento oscilante de uma velha estrela gigante na constelação de Aquila revelou que estava envolvida em uma dança orbital com esse gigante adormecido, o buraco negro Gaia BH1.
Detectando buracos negros adormecidos
O buraco negro Gaia BH1 foi identificado devido a uma oscilação incomum no espaço, causada pela influência gravitacional que exerce em uma estrela companheira próxima. Geralmente, os buracos negros adormecidos não têm uma estrela companheira próxima o suficiente para interagir, tornando sua detecção um desafio. No entanto, quando um buraco negro estelar está perto o bastante de uma estrela companheira, a troca de matéria entre eles gera raios X brilhantes detectados por telescópios.
Confirmação da massa do Gaia BH1
Os pesquisadores utilizaram o Very Large Telescope do Observatório Europeu do Sul (ESO), juntamente com outros observatórios terrestres, para confirmar a massa do buraco negro Gaia BH1. Essa descoberta ofereceu novas pistas sobre a formação desses imensos buracos negros estelares. O estudo foi publicado na revista Astronomy & Astrophysics, destacando a importância dessa detecção surpreendente.
Explorando o universo dos buracos negros
Os buracos negros estelares, como o Gaia BH1, são formados pela morte de estrelas massivas. Cygnus X-1, o maior buraco negro estelar conhecido em nossa galáxia antes da descoberta de Gaia BH1, tem 21 vezes a massa do Sol. Embora Gaia BH1 seja uma descoberta excepcional em nossa galáxia, sua massa é comparável à de objetos encontrados em galáxias distantes, desafiando nossas visões convencionais sobre esses fenômenos cósmicos fascinantes.
Fonte: © TNH1
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