Atualização: Disputa judicial entre Willian Bigode e Gustavo Scarpa teve nova movimentação nesta quinta-feira (23).
A disputa judicial entre o meia Gustavo Scarpa, do Atlético-MG, e o atacante Willian Bigode, do Santos, pode estar se aproximando do fim. Em nova movimentação no processo, Willian propôs uma opção Scarpa para receber de volta os R$ 6,3 milhões que perdeu em investimentos em criptomoedas feitos na operadora Xland, um dia depois da Justiça comunicar que as pedras preciosas da corretora não têm valor suficiente para cobrir o prejuízo. De acordo com a defesa de Bigode, a própria Xland publicou em suas redes sociais que possui ativos em criptomoedas junto à empresa norte-americana FTX, tendo colocado ativos digitais de seus credores junto à companhia estrangeira.
Recentemente, a FTX anunciou que recuperou US$ 16,3 bilhões (R$ 83,92 bilhões) para ressarcir clientes que sofreram perdas com o colapso da exchange, ocorrido em novembro de 2022. Como deve pagar US$ 11 bilhões (R$ 56,63 bilhões) aos seus credores, a FTX teria ainda US$ 5,3 bilhões sobrando (R$ 27,29 bilhões). A defesa de Willian salienta que a quantia é ‘suficiente para quitar todos os seus débitos e ressarcir todos os seus clientes’, inclusive os que foram lesados no caso da Xland. Com isso, os advogados do atleta do Santos pedem que a Justiça emita um ofício à corretora estrangeira, de forma que os norte-americanos informe a extensão dos ativos que Xland mantém na plataforma de investimentos. Quando tiver a resposta, a defesa de Bigode requer que seja determinado arresto dos valores, de forma a pagar os prejuízos que Gustavo Scarpa e o próprio Willian sofreram, além do lateral-direito Mayke, do Palmeiras.
Criptomoedas: uma nova opção de pagamento alternativo
A criptomoeda tem se destacado como uma alternativa aos meios de pagamento tradicionais, ganhando cada vez mais espaço nas transações financeiras. Empresas norte-americanas e estrangeiras estão explorando essa nova opção, buscando se adaptar às mudanças nas redes sociais e na forma como os ativos digitais são utilizados.
Em um caso recente de Justiça envolvendo a Xland e a FTX, a questão das criptomoedas veio à tona. A empresa Xland alocou os ativos financeiros de seus clientes na FTX, levantando a necessidade de certificar a existência desses ativos. A proposta de expedir um ofício judicial para garantir esses ativos como forma de ressarcimento tem sido discutida, com a expectativa de cooperação entre as partes envolvidas.
No entanto, a parte autora do caso foi intimada a se manifestar sobre o requerimento, o que coloca em evidência a importância da participação ativa no processo. A cooperação mútua é fundamental para resolver o imbróglio jurídico e garantir a segurança de todos os envolvidos. A criptomoeda surge como uma nova opção de pagamento, trazendo consigo a necessidade de adaptação e cooperação entre as partes para garantir a justiça no caso em questão.
Fonte: @ ESPN
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