Chuvas recentes danificaram medicamentos. Nos últimos 45 dias, população conviveu sem remédios do Programa Estadual de Controle da Secretaria de Saúde.
O estado do Rio Grande do Sul, que foi afetado pelas enchentes recentes, está empenhado em prevenir a propagação da tuberculose entre a população que enfrentou semanas de frio e inundações. O hospital sanatório Paternon, vinculado à rede de saúde estadual, destaca-se no tratatmento da tuberculose.
Além disso, é fundamental estar atento aos sintomas da doença respiratória causada pelo bacilo de Koch, responsável pela tuberculose. A prevenção e o tratamento adequado são essenciais para combater esse problema de saúde pública.
Esforços para Controlar a Tuberculose
A coordenadora do Programa Estadual de Controle da Tuberculose da Secretaria de Estado e Saúde, Carla Jarczewski, tomou medidas em abrigos para conter a propagação da doença. Ela ressaltou a importância de identificar sintomas respiratórios, como tosse, suores noturnos, falta de apetite e emagrecimento, que são indicativos do quadro sintomático respiratório, especialmente a tosse, com ou sem catarro. Carla enfatizou que as pessoas diagnosticadas devem usar máscara comum para evitar a transmissão para outros indivíduos.
Carla também mencionou a situação de pessoas que perderam a medicação contra tuberculose devido a perdas durante as enchentes, solicitando a reposição o mais rápido possível. Ela destacou a importância de agir prontamente para garantir a continuidade do tratamento.
Impacto das Enchentes na Tuberculose
Carla Jarczewski observou que ainda é prematuro avaliar se as enchentes no Rio Grande do Sul contribuíram para o aumento dos casos de tuberculose no estado. Ela explicou que, devido à natureza da doença, os dados podem demorar a ser registrados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação. A diretora técnica do Hospital Sanatório Paternon, Clara Jarczewski, ressaltou a necessidade de aguardar a finalização do ano para obter números mais precisos sobre a situação.
Desafios na População em Situação de Rua
Os casos de tuberculose entre pessoas em situação de rua no Rio Grande do Sul têm aumentado progressivamente, passando de 188 casos em 2017 para 250 em 2022, representando um aumento de mais de 5%. Esses indivíduos enfrentam dificuldades no tratamento devido à duração prolongada e têm uma probabilidade significativamente maior de contrair a doença em comparação com a população em geral.
O Hospital Sanatório Paternon atua como suporte para o Programa de Controle da Tuberculose no estado, porém, enfrenta desafios com pacientes que não concluem o tratamento. Nos últimos anos, tem havido casos com desfechos adversos, evidenciando a complexidade do cenário.
Fonte: @ Agencia Brasil
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