Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Central do crime: abastecimento de drogas, frequência de rádio, ações policiais.
RIO DE JANEIRO, RJ (AGÊNCIA BRASIL) – Investigadores da Polícia Civil desmantelaram nesta terça-feira (20) um grupo criminoso que vinha atuando na região metropolitana do Rio de Janeiro. O grupo criminoso era conhecido por sua atuação violenta e envolvimento com o tráfico de drogas na comunidade da Rocinha.
As autoridades revelaram que o bando era uma ramificação de uma grande organização criminosa que atua em todo o estado. A operação resultou na prisão de cinco suspeitos e na apreensão de armas e drogas. A polícia está investigando a ligação do grupo criminoso com outros crimes na região.
Grupo criminoso: atuação especial
De acordo com a denúncia, o grupo criminoso era responsável pelo abastecimento de drogas na cena aberta de uso conhecida como cracolândia. Os lucros dessa atividade eram depois distribuídos em transações financeiras típicas de esquemas de lavagem de dinheiro, com depósitos em dinheiro, transferências de uma conta para outra e integralização de capital em empresas e hotéis. Segundo os promotores, o grupo também estabeleceu um sistema de torres clandestinas de telecomunicação na favela do Moinho. Elas captavam a frequência de rádio das forças de segurança que operam na capital paulista, principalmente da Polícia Militar, e a transmitiam para criminosos da região por meio de rádios codificados comercializados por integrantes da organização criminosa para antecipação de ações policiais.
Bando criminoso: combate ao crime
A denúncia cita que os suspeitos agiam sob o comando de Leonardo Monteiro Moja, conhecido como Léo do Moinho, e apontado como liderança do PCC na região central da cidade. Moja foi preso no âmbito da Operação Salus et Dignitas (saúde e dignidade, em latim), deflagrada no início deste mês e que teve a participação das polícias Militar, Civil, Federal e Rodoviária Federal, além do Ministério do Trabalho e Emprego, Ministério Público do Trabalho, Receita Federal e estadual, Anatel (Agência Nacional de Telefonia) e órgãos de assistência social do governo paulista e da prefeitura. A operação buscou desmantelar um ecossistema do crime instalado na região central de São Paulo, sob o controle territorial do PCC.
Grupo criminoso: central do crime
Ele agora foi denunciado com seus dois irmãos, Jefferson Monteiro Moja e Alberto Monteiro Moja, a sua esposa e sócia, Raquel Maria Faustina Monteiro Moja, além de Ivan Rodrigues Ferreira, Valdecy Messias de Souza, Paulo Márcio Teixeira, Ingrid de Freitas, Wellington Tavares Pereira, Alfredo da Silva Bertelli Prado e Janaína da Conceição Cerqueira Xavier. Valdecy, apontado como responsável pelas torres clandestinas, e Janaína, suspeita de coordenar o tráfico de drogas a partir de um hotel, também foram presos durante a megaoperação do início do mês. Solta, Janaína cumpre prisão domiciliar. A reportagem não conseguiu localizar a defesa dos acusados. Os 11 suspeitos são acusados pelos promotores de crimes de organização criminosa, tráfico de drogas, violação de comunicação radioelétrica e lavagem de dinheiro, por meio das quais foram identificadas transações financeiras atípicas que somam cerca de R$ 1,1 milhão, entre 2021 e 2023.
De acordo com as investigações do Gaeco, Moja era assistido em suas atividades criminosas pelos irmãos Jefferson e Alberto, que gerenciaram o tráfico de drogas na região central de São Paulo enquanto ele estava preso por tráfico, entre 2021 e junho de 2023, quando foi colocado em liberdade condicional. Jefferson, segundo a promotoria, é sócio do Ferro Velho Moinho, que teria recebido valores oriundos de atividades criminosas. Já Alberto foi apontado como sucessor do irmão na liderança do PCC na região e como membro de um ‘Tribunal do Crime’ responsável pelo assassinato de um.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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