Sindicatos aceitam propostas do governo para acordo na próxima semana na rede federal de educação. Decisão após Plenária Nacional.
Depois de quase dois meses, os professores das universidades federais, da rede federal de educação básica e os técnicos-administrativos dos Institutos Federais aceitaram as propostas do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos e anunciaram o fim da greve neste domingo (23). O acordo foi resultado de intensas negociações entre as partes envolvidas, trazendo alívio para toda a comunidade acadêmica.
Com o término da greve, os servidores retornarão às atividades normais, garantindo o pleno funcionamento das instituições de ensino. Esse desfecho positivo demonstra a importância do diálogo e da busca por soluções que atendam às demandas dos trabalhadores sem a necessidade de paralisações prolongadas. O movimento de greve foi encerrado de forma democrática e consciente, evidenciando a força da união e da luta coletiva em busca de melhorias para a categoria.
Decisão de Suspensão da Greve nos Institutos Federais
A greve, movimento que vinha paralisando as atividades nos Institutos Federais, teve sua decisão de suspensão aprovada com expressiva maioria. Com 98 votos a favor do fim, seis contra e nove abstenções, a paralisação que se arrastava desde abril deste ano chega ao seu desfecho.
A Plenária Nacional que deliberou sobre o término da greve foi marcada por uma participação histórica. Com 402 sindicalizados de 70 seções sindicais presentes, esse foi o maior número de participantes em 35 anos de história do Sinasefe.
Enquanto isso, o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) também anunciou sua decisão. Após assembleias nos estados entre os dias 17 e 21 de junho, os professores das universidades federais aceitaram as propostas do governo federal.
As expectativas agora se voltam para a assinatura dos termos de acordo, prevista para a próxima semana. O Andes-SN informou que a formalização do acordo deve ocorrer na quarta-feira (26), condicionando a saída unificada da greve até o dia 3 de julho.
Dentre os pontos acordados, destaca-se o reajuste na remuneração tanto dos técnicos-administrativos quanto dos docentes. Para as carreiras do magistério, o reajuste será em duas etapas, em janeiro de 2025 e abril de 2026, com percentuais diferenciados para cada classe de docentes.
Os técnicos-administrativos também terão reajustes salariais escalonados, com 9% em janeiro de 2025 e 5% em abril do ano seguinte. Além disso, o acordo prevê a revogação da polêmica portaria MEC nº983, de novembro de 2020, que alterava a carga horária e a marcação do ponto eletrônico, trazendo alívio para os profissionais da educação federal.
Assim, com a assinatura iminente dos termos de acordo, a rede federal de ensino se prepara para encerrar esse capítulo de protestos e greve, vislumbrando um novo horizonte de estabilidade e diálogo com o Ministério da Gestão.
Fonte: © CNN Brasil
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