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A ação da WEG desponta como uma das principais baixas da carteira do Ibovespa nesta quinta-feira (2), mas não há motivo para preocupações. Em um dia favorável para o índice, poucos ativos estão no vermelho – pelo menos nesse início de pregão. Assim, mesmo sendo a maior baixa da carteira teórica, próximo do meio-dia, o ativo registrava queda de 3,39%, chegando a R$ 38,21.
Os Resultados trimestrais da WEG podem impactar suas ações na carteira do Ibovespa nos próximos dias. Os investidores estarão atentos a eventuais novidades que influenciem o desempenho da empresa no mercado financeiro. Fique de olho para acompanhar de perto a movimentação dos ativos da WEG após a divulgação dos Resultados.
Resultados trimestrais da WEG; refletem sentimentos mistos
A temporada de balanços chegou, trazendo consigo a possibilidade de volatilidade nos ativos, um cenário que influencia diretamente o movimento das ações no mercado. E é exatamente isso que está impactando a trajetória da WEG;. Antes da abertura do pregão de hoje, a empresa divulgou seus resultados do primeiro trimestre, o que gerou reações mistas entre os investidores.
Quando um balanço não apresenta apenas destaques positivos, é natural que os pontos negativos acabem direcionando o comportamento do papel no dia. De acordo com o BTG Pactual, a WEG; apresentou resultados alinhados com as expectativas, com um crescimento modesto da receita devido à redução nas vendas de energia renovável no Brasil e variações cambiais desfavoráveis, mas com uma margem sólida.
Por sua vez, o Itaú BBA observou que, apesar das tendências positivas de mercado, os resultados da WEG; no cenário internacional no último trimestre ficaram aquém do esperado, com uma demanda menor por produtos de ciclo curto na China e na Europa.
Enquanto isso, a Ativa Investimentos analisou os prós e contras do balanço da WEG;: houve uma rentabilidade saudável, mas a receita sofreu impactos negativos devido à menor demanda por equipamentos eletrônicos industriais no exterior. Isso levanta um alerta sobre a situação do setor, especialmente em regiões como Europa e América do Norte.
O destaque vai para o anúncio feito pela empresa na sexta-feira: o fechamento do negócio com a Regal, cujos efeitos começarão a ser consolidados nos resultados da WEG; a partir de maio. Isso já está influenciando os números do segundo trimestre, impulsionando um crescimento mais expressivo da receita, embora as margens possam ser temporariamente afetadas.
O BTG Pactual mantém uma recomendação neutra para as ações da WEG;, estabelecendo um preço-alvo de R$ 50. Por outro lado, tanto o Itaú BBA quanto a Ativa Investimentos recomendam a compra das ações da empresa, com alvos de preço em R$ 47 e R$ 41,50, respectivamente, refletindo suas perspectivas otimistas em relação ao desempenho futuro da companhia.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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