Outros agentes em investigação no inquérito sobre segurança particular, facção e PCC em área de desembarque com escolta, dentro de força-tarefa.
Segundo o secretário da Segurança Pública do Estado de São Paulo, Guilherme Derrite, os policiais militares que acompanhavam Antônio Vinícius Gritzbach no aeroporto de Guarulhos na sexta-feira passada estavam sob investigação há cerca de um mês. O assassinato, que ocorreu em 8 de abril, é objeto de inquérito conduzido pela Corregedoria da corporação.
Os quatro policiais militares em questão estão sendo investigados pela Corregedoria da corporação, e o caso está sendo apurado junto com outros agentes. O secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, afirma que a investigação está em andamento e que todos os envolvidos estão sendo minuciosamente investigados. A segurança pública é um assunto de suma importância no país, e a atuação dos policiais é fundamental para manter a ordem e a tranquilidade da população.
Investigação sobre policiais suspeitos de cometer crimes militares
A investigação contra os policiais começou após suspeitas surgirem sobre a presença de homens armados ao lado de Gritzbach em uma audiência. ‘Nós não vamos aceitar que policiais cometam crimes’, enfatizou Derrite. A investigação vai se concentrar na situação em que os policiais militares foram vistos com armas e se envolvendo em uma atividade suspeita, potencialmente ligada à facção PCC.
Quatro policiais militares suspeitos de cometer crimes
Os quatro policiais militares, Leandro Ortiz, Jefferson Silva Marques De Sousa, Romarks Cesar Ferreira De Lima e Adolfo Oliveira Chagas, eram responsáveis pela segurança particular do empresário, mas foram encontrados apenas como testemunhas do ataque no boletim de ocorrência. No entanto, a investigação revelou que os policiais militares estavam envolvidos em uma situação suspeita, com suspeitas de envolvimento com a facção PCC, que ameaçava o empresário Gritzbach.
Execução do empresário Gritzbach
O empresário Gritzbach foi morto momentos após deixar a área de desembarque do terminal 2 do aeroporto. Embora tivesse uma escolta formada por quatro policiais militares com treinamento para ações letais, Gritzbach estava acompanhado apenas por dois, já que um dos veículos ficou parado em um posto de gasolina após um problema mecânico. A investigação agora se concentra em entender como os policiais militares se envolveram em uma situação suspeita e o que isso significa para a segurança pública em geral.
Investigação da Polícia Civil e da PM
A secretaria da Segurança confirmou que os policiais foram ouvidos em dois inquéritos em curso, um pela Polícia Civil e outro pela PM. Eles foram afastados das atividades operacionais e seus celulares foram apreendidos pela investigação da Polícia Civil. A investigação será coordenada pelo delegado Oswaldo Nico Gonçalves e será uma força-tarefa para investigar o ataque, que além do empresário matou Celso Araújo Sampaio de Novais, motorista de aplicativo que estava no local.
Ameaças ao empresário Gritzbach
Gritzbach, que mantinha acordo de delação com o Ministério Público de São Paulo, foi ouvido pela última vez em 31 de outubro. Na oitiva, ele teria delatado policiais civis ligados ao PCC, conforme revelou Derrite. A investigação agora se concentra em entender como essas ameaças se relacionam com a situação em que os policiais militares se envolveram com a facção PCC e o que isso significa para a segurança pública em geral.
Aplicativos de segurança e perícia no carro
A polícia realiza perícia no carro que teria sido usado no crime e já colheu material genético, disse o secretário. Além disso, a polícia também está realizando perícia nos aplicativos de segurança utilizados pelos policiais militares, para entender como eles poderiam estar envolvidos em uma situação suspeita com a facção PCC.
Fonte: © Notícias ao Minuto
Comentários sobre este artigo