Pesquisa Reuters/Ipsos: Maioria americana préocupada com influência chinesa em TikTok: percepções, opinião pública, segurança, dados, governo chinês, proibição, expressão, geracional, disparidades, espionagem.
Tudo sobre a China ver mais Tudo sobre o TikTok ver mais Um estudo recente trouxe à tona as percepções dos americanos em relação ao TikTok, com uma maioria expressiva demonstrando preocupações sobre os supostos vínculos do aplicativo com a influência chinesa. A pesquisa, realizada pela Reuters/Ipsos ao longo de dois dias e envolvendo 1.022 adultos nos Estados Unidos, revelou que 58% dos entrevistados acreditam que o governo chinês utiliza o TikTok, de propriedade da ByteDance da China, como uma ferramenta para influenciar a opinião pública nos EUA.
Essas preocupações refletem a crescente desconfiança em relação à influência chinesa na era digital e como isso pode moldar as opiniões americanas. A discussão em torno do TikTok e da influência chinesa continua a gerar debates sobre a forma como a opinião pública dos EUA é impactada pela influência chinesa. É fundamental compreender como a influência chinesa pode afetar as opiniões e percepções nos diferentes contextos digitais e sociais da influência nos dias de hoje.
TikTok, influência chinesa; Moldando Opiniões Americanas
Recentes pesquisas destacaram a influência chinesa do TikTok na opinião pública americana, revelando uma divisão partidária interessante. Enquanto a maioria dos republicanos tende a ver a plataforma como um veículo para a China moldar as opiniões nos EUA, os democratas parecem menos convencidos dessa narrativa. Essas percepções contrastantes destacam a controvérsia em torno do papel do TikTok na arena da influência global.
Embora o TikTok tenha enfatizado suas garantias de segurança de dados, com investimentos significativos que ultrapassam US$ 1,5 bilhão e compromissos de não compartilhamento de informações com o governo chinês, o público mantém um ceticismo persistente. A empresa ainda precisa dissipar completamente as dúvidas sobre suas práticas de segurança, especialmente em um cenário de crescente preocupação com a proteção da privacidade e dos dados dos usuários.
A recente legislação assinada pelo presidente Joe Biden, concedendo à ByteDance um prazo para alienar os ativos do TikTok nos Estados Unidos, levanta questões sobre o futuro da plataforma no país. A recusa do TikTok em aceitar proibições propostas sugere uma defesa acirrada de seus interesses, invocando argumentos constitucionais e apontando para possíveis desafios legais em seu caminho.
A pesquisa também revelou uma divisão da opinião pública em relação à proibição proposta do TikTok, com metade dos entrevistados a favor, um terço contra e o restante indeciso. Essa heterogeneidade de opiniões ilustra as complexidades subjacentes ao debate e destaca a necessidade de avaliar criticamente as consequências de quaisquer medidas restritivas.
Além disso, a pesquisa ressaltou preocupações sobre o suposto papel do TikTok na espionagem, refletindo um nível significativo de desconfiança em relação às intenções do governo chinês. A crença de que o aplicativo poderia ser utilizado como uma ferramenta para espionagem, mesmo com as negações de Pequim, alimenta incertezas sobre o uso e a segurança dos dados no contexto da crescente interconexão digital.
Enquanto o TikTok continua a ser uma plataforma popular nos Estados Unidos, sua presença na esfera política desperta questionamentos sobre o uso apropriado da plataforma para fins de campanha. A adoção do TikTok por campanhas políticas, como os esforços de reeleição do presidente Joe Biden, e as preocupações sobre a possibilidade de espionagem evidenciam as complexidades que envolvem a interseção entre a tecnologia, a política e a segurança cibernética.
Fonte: @Olhar Digital
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