Boletim Focus do Banco Central: inflação de 3,73% em 2024 para 3,72%; juros, Tesouro, Direto, vencimentos (2029, 2035, 2045), IPCA, semestrais, taxas, preços inversos, proporcionais; Selic, juros, Comitê, Política Monetária, Copom. Juros e inflação em 2024: 3,73% → 3,72%.
As taxas dos papéis do Tesouro Direto estão em ascensão hoje. Neste início de semana, os investidores acompanham de perto as movimentações no mercado financeiro. O Tesouro Selic, por exemplo, apresentava rendimento de 0,03% ao ano, enquanto os títulos pré-fixados avançavam para 3,79%.
No cenário atual, investir em papéis do Tesouro Direto é uma alternativa atraente para quem busca rentabilidade. A variação dos juros dos títulos reflete a dinâmica econômica nacional e internacional. É fundamental ficar de olho nas oscilações dos papéis do Tesouro Direto para tomar decisões assertivas em seus investimentos.
Variações das Taxas de Papéis Tesouro Direto
No cenário recente, os papéis do Tesouro Direto com vencimentos em 2029 marcaram uma taxa de 6,21% no início da semana passada, reduzindo para 6,09% ao final da última sexta-feira. Enquanto isso, os papéis com vencimentos em 2027, 2031 e com juros semestrais em 2035 apresentaram rendimentos de 10,70%, 11,48% e 11,45%, respectivamente – todos acima do registrado na sessão anterior. É notável que as taxas e preços desses títulos se comportam de forma inversamente proporcional, ou seja, à medida que as taxas sobem, os preços diminuem, e vice-versa.
Os investidores devem estar atentos ao comportamento do mercado, pois embora o aumento das taxas seja positivo para quem busca maior rentabilidade ao final do período de aplicação, acaba acarretando em uma desvalorização temporária dos papéis na carteira dos investidores. A dinâmica dos papéis Tesouro Direto, sejam eles prefixados ou indexados ao IPCA, segue essa relação entre taxa e preço.
De acordo com o Boletim Focus divulgado pelo Banco Central, houve um leve aumento na projeção da inflação para o final de 2024, passando de 3,73% para 3,72%. Para o ano de 2025, as estimativas do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foram revisadas de 3,60% para 3,64%, enquanto as projeções para os demais anos permanecem em 3,50%.
Em relação à taxa Selic, a expectativa é de que encerre 2024 em 9,63%, superando os 9,50% anteriores. Esse aumento está atrelado ao cenário pessimista do mercado diante do aumento dos juros nos Estados Unidos e dos desafios fiscais enfrentados no Brasil. Para o ano de 2025, a previsão indica que a Selic se mantenha em 9%.
Na próxima quarta-feira (8), o Comitê de Política Monetária (Copom) anunciará a decisão sobre a taxa básica de juros brasileira. A expectativa do mercado é de um aumento de 0,25 ponto percentual, alcançando 10,50% ao ano, em contraponto aos 0,5 ponto percentual que vinham sendo anunciados. Além disso, os investidores estarão atentos à divulgação do IPCA prevista para sexta-feira, como parte importante na análise do mercado financeiro.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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