Polícia realiza busca e apreensão em investigados de máfia das cantinas de presídios estaduais, envolvendo fraude à licitação e irregularidades em empresas e presídios estaduais.
Operação Desmanchando Quadrilhas tem como objetivo desmantelar uma organização criminosa envolvida em um esquema de corrupção que prejudica o erário estadual. Cinco bairros da cidade de Rio de Janeiro estão recebendo visitas de policiais e agentes de fiscalização, visando cumprir mandados de busca e apreensão em várias residências e escritórios. O foco da organização está em suspeitos de envolvimento em uma máfia, que utilizava sua influência para obter vantagens financeiras.
Os detalhes da operação ainda estão sendo conhecidos, mas é sabido que as autoridades estão investigando o envolvimento de ao menos 30 empresas e funcionários estaduais no esquema. Os promotores estão trabalhando em conjunto com as forças de segurança para coletar evidências e apreender provas. O prejuízo estimado para o estado é de cerca de R$ 25 milhões. A operação visa restaurar a integridade do sistema de governo e combater a organização criminosa de forma eficaz.
Estatuais: Polícia desmantela quadrilha envolvida com mafias em presídios
A polícia do Rio de Janeiro deflagrou a operação Snack Time, que visa combater a organização criminosa responsável pela fraude à licitação relacionada à permissão de funcionamento de cantinas em presídios e casas de custódia estaduais. Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos em locais estratégicos, incluindo bairros de Copacabana, Barra da Tijuca, Sepetiba e Bangu, onde estão concentradas as principais empresas envolvidas.
Os investigadores suspeitam que a organização criminosa, que opera desde 2019, tenha se beneficiado de um esquema fraudulento que envolvia um cartel de empresas e funcionários estaduais. O objetivo era manter o controle do serviço de cantinas nos presídios e casas de custódia, cobrando preços exorbitantes por produtos básicos, como alimentos e bebidas.
De acordo com as investigações, a organização criminosa causou prejuízos de R$ 25 milhões ao Estado do Rio de Janeiro em locações devidas por empresas para a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SEAP).
A operação contou com a participação de promotores de Justiça, que investigam o esquema criminoso que envolveu ao menos 30 empresas e agentes da SEAP. Os promotores suspeitam que os advogados tenham sido cooptados pela organização criminosa para ingressar com ações judiciais em nome dos presos, com o objetivo de induzir o Judiciário ao erro e garantir a continuidade do esquema.
O GAECO/MPRJ destaca que a organização criminosa causou prejuízo ao Estado do Rio de Janeiro, com um valor de R$ 25.246.970,71 em locações devidas pelas empresas para a SEAP.
Os investigadores também suspeitam que a organização criminosa tenha utilizado pessoas presas para abrir ações judiciais contra o Estado. Uma das estratégias utilizadas foi a obtenção de procurações de presos para que advogados ingressassem com ações judiciais em nome deles, induzindo o Judiciário ao erro.
A operação Snack Time visa desmantelar a organização criminosa e levar os envolvidos à justiça. A polícia e os promotores de Justiça trabalham juntos para combater a corrupção e proteger os direitos das pessoas presas e do Estado.
Fonte: @ Terra
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