O advogado Paulo Roberto de Aguiar Valente Junior teve o cadastro na Ordem suspenso por penalidade aplicada pela seccional devido à Operação Cyberstalking.
De acordo com informações da @bahianoticias, o advogado Paulo Roberto de Aguiar Valente Junior teve sua inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil Seção Bahia (OAB-BA) suspensa. Essa decisão foi ratificada em um aviso circular que foi enviado pela Corregedoria-Geral de Justiça do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) aos juízes titulares e substitutos.
A suspensão do advogado é um reflexo das normas que regem a atuação dos profissionais do direito. É essencial que o advogado mantenha sua conduta ética e responsável, pois a confiança na advocacia depende da integridade de cada defensor. A atuação correta do advogado é fundamental para a justiça.
Prisão de Paulo Roberto em Salvador
Paulo Roberto, com 41 anos, foi detido no dia 26 de junho, ao chegar em sua residência localizada no bairro Costa Azul, na cidade de Salvador. Ele foi preso sob a acusação de extorsão, ameaça e stalking (perseguição) contra sua ex-namorada, em Vitória da Conquista, uma cidade situada no sudoeste do estado. A vítima já possuía uma medida de segurança contra o advogado, que se tornou alvo de investigações.
Operação Cyberstalking e Apreensão de Celulares
A prisão foi realizada no contexto da Operação Cyberstalking, e durante a abordagem, dois celulares foram confiscados e enviados ao Departamento de Polícia Técnica (DPT) para análise pericial. O defensor do direito, Paulo Roberto, foi transferido para Vitória da Conquista, onde um pedido de prisão preventiva foi formalizado. Em julho, a desembargadora Rita de Cássia Machado Magalhães, que atua na 1ª Câmara Criminal do TJ-BA, rejeitou o pedido de habeas corpus apresentado pela defesa do jurista.
Ameaças e Falsas Denúncias
Conforme informações fornecidas pela Polícia Civil, Paulo Roberto de Aguiar Valente Junior estava envolvido em uma série de perseguições e ameaças à sua ex-namorada, utilizando ligações telefônicas e aplicativos de mensagens com diferentes números de celulares. A investigação revelou que o advogado recorria a perfis falsos nas redes sociais para efetuar denúncias anônimas infundadas contra a mulher na instituição de ensino onde ela exercia sua profissão. Além disso, ele a ameaçava de morte, criando um ambiente de medo e insegurança. Por Camila São José Fonte: @bahianoticias
Fonte: © Direto News
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