Receita do banco subiu 52% para US$ 2,8 bi; lucro ajustado trimestral em alta; expansão base ação listada Bolsa; movimento relevante negociações.
O Nubank divulgou um lucro ajustado de US$ 487,3 milhões no segundo trimestre, representando um aumento de 28,6% em relação ao trimestre anterior e de 116,7% em comparação com o mesmo período do ano passado. A receita totalizou US$ 2,849 bilhões, registrando um crescimento de 4,1% e 52,4%, respectivamente.
Considerada uma fintech inovadora, o Nubank vem se destacando no mercado financeiro com seus serviços digitais e eficientes. A empresa tem conquistado cada vez mais clientes devido à sua proposta de simplificar o acesso a produtos financeiros por meio da tecnologia.
Nubank: Ação listada na Bolsa de Nova York
A ação do Nubank, listada na Bolsa de Nova York (Nyse), teve um movimento relevante nas negociações pós-mercado. Próximo das 19h, o papel registrava alta de 3,3%, alcançando US$ 13,13. Durante a sessão de terça-feira (13), em antecipação ao balanço, o ativo já havia apresentado um ganho de 1,68%, elevando o papel para US$ 12,71 no fechamento do pregão regular.
Nubank: Resultados Trimestrais e Expansão
Os resultados do segundo trimestre do Nubank reafirmam a força do modelo de negócios da fintech. O retorno sobre patrimônio (ROE) anualizado atingiu 28%, comparado a 23% no primeiro trimestre e 17% no mesmo período do ano anterior. A empresa encerrou o segundo trimestre com 104,5 milhões de clientes, representando um aumento de 5,2% no trimestre e 24,8% em 12 meses.
Nubank: Crescimento e Inadimplência
O Nubank registrou uma expansão significativa em sua base de clientes, com 95,5 milhões no Brasil, 7,8 milhões no México e cerca de 1,3 milhão na Colômbia. A carteira de crédito da empresa alcançou US$ 18,9 bilhões ao final do segundo trimestre, com um crescimento de 8% no trimestre e 27,7% em 12 meses. A inadimplência aumentou para 7% em junho, refletindo uma estratégia intencional da fintech.
Nubank: Estratégia de Crédito e Margem Ajustada
O vice-presidente financeiro do Nubank, Guilherme Lago, explicou que a alta da inadimplência foi planejada e está dentro das expectativas da empresa. O foco em crédito pessoal e a expansão para clientes de maior risco contribuíram para o aumento da inadimplência. No entanto, a margem ajustada ao risco do Nubank cresceu de 13,2% para 21,8%, demonstrando a eficácia da estratégia adotada. A instituição financeira continua a ajustar sua alocação de capital com base no comportamento das safras de crédito, mantendo uma abordagem dinâmica e proativa.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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