A seca no sul da África exige o abate de 700 elefantes no Parque Nacional de Hwange, autorizado pelo Ministério do Meio Ambiente.
Um grupo de elefantes e girafas passeia próximo a uma carcaça de elefante em um ponto de água dentro do Parque Nacional de Hwange, no Zimbábue, em 23 de outubro de 2019. A cena capturada por Philimon Bulawayo da Reuters mostra a convivência entre esses majestosos animais em meio à natureza selvagem.
De acordo com o Ministério do Meio Ambiente de Namíbia, 723 paquidermes e outras espécies selvagens devem ser sacrificados para alimentar as pessoas afetadas pela seca severa que assola o sul da África. A situação evidencia os desafios enfrentados pela vida selvagem e pelas comunidades locais em tempos de escassez de recursos naturais.
Elefantes em perigo no Parque Nacional de Hwange
Entre esses majestosos paquidermes, entram na conta 100 elefantes. As informações foram divulgadas pelo Ministério do Meio Ambiente. Em comunicado recente, foi informado que a carcaça de elefante será realizada em parques e áreas comunitárias em que as autoridades apontem que o número de animais excede as terras de pastagem e os suprimentos de água disponíveis.
Desafios enfrentados pelos paquidermes em Hwange
Além dos elefantes, o país planeja abater 36 hipopótamos, 72 búfalos, 60 impalas, 120 gnus azuis, 360 zebras e 120 elandes. A situação preocupa o Parque Nacional de Hwange, que tem lutado para equilibrar a preservação da vida selvagem com as necessidades da população local. A seca causada pelo fenômeno El Niño afetou cerca de 72 milhões de pessoas na região sul da África, representando 18% da população local.
Impacto da seca no ecossistema de Hwange
A carcaça de elefante e de outros animais é uma medida extrema adotada pelo governo para lidar com a escassez de recursos naturais. A população de elefantes em Hwange tem sido particularmente afetada pela falta de água e pastagem adequada. A situação, que teve início no início de 2024, tem sido agravada pela ausência de chuvas regulares. O Ministério do Meio Ambiente está trabalhando em conjunto com organizações internacionais para encontrar soluções sustentáveis para proteger a vida selvagem da região.
Fonte: @ Terra
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