Agricultura brasileira mostra sua força alinhada à sustentabilidade e questões sociais, usando tecnologia no campo para produzir produtos alimentícios e de vestuário.
O agronegócio brasileiro é um dos setores econômicos em constante expansão, despertando debates sobre como sua expansão pode oferecer oportunidades para o desenvolvimento nacional.
Com a agricultura se consolidando como uma das maiores fontes de produção nacional, é importante observar como o agronegócio se relaciona com o sucesso de outros setores produtivos. O agronegócio é considerado o maior setor econômico do Brasil, representando cerca de 26% do PIB nacional, com mais de 45 milhões de pessoas envolvidas. Além disso, o agronegócio é responsável por mais de 70% da produção nacional de alimentos.
O Agronegócio: Um Setor VITAL para a Economia Nacional
Em 2023, o setor agronegócio alcançou uma participação de 23,8% no Produto Interno Bruto (PIB), segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, em parceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Além disso, é responsável por cerca de 50% de tudo o que é exportado. O crescimento na participação das exportações e a conquista de novos mercados se tornam realidade para a produção nacional, graças à alta produtividade conquistada pelos produtores, motivada por incrementos tecnológicos usados no campo.
Juntamente com essa força, tem sido crescente o número de movimentos e ações que visam mostrar para a sociedade a importância do agronegócio e a sua contribuição para a agricultura nacional. E agora, nasce no Brasil, o ‘No Farm No Food’, com o intuito de fortalecer e defender o setor produtivo nacional. O movimento existe nos Estados Unidos há cerca de 10 anos como uma campanha com loja de produtos, que visa defender a agricultura americana.
Aqui no Brasil, o programa já tem registro de patente há cerca de um ano e meio. Seus sócios, o administrador de empresas, Heitor Goellner, e o especialista em marketing, Rodrigo Campos, tiveram a ideia de fazer algo que mostrasse a força do setor agronegócio e a sua importância para a economia nacional. O lançamento oficial acontece em dezembro e o foco do movimento é estar alinhado à sustentabilidade e a questões sociais.
O fomento a essas ideias tem na marca ‘No Farm No Food’ produtos de vestuário com matéria-prima proveniente de produtores de algodão e eucalipto nacionais que apoiam a iniciativa. A patente também já é válida para o segmento alimentício, de entretenimento, como podcasts e séries, e automobilístico. Em um primeiro momento, chega com dois produtos: camiseta e boné.
As peças masculina e feminina poderão ser encontradas em diversas cores e nos tecidos premium que não amassam, de algodão (100% rastreado) e lyocell, uma fibra de celulose regenerada, extraída da polpa da madeira. São camisetas com tecnologia antiodor, antisuor e antimicrobiana. ‘Tem tudo a ver com o agro. Quem quiser vestir uma marca que defende o setor, terá o porquê por essa própria composição’, destaca Rodrigo Campos.
Em seguida, a dupla de sócios planeja o lançamento de outros itens que envolvem vestuário completo e produtos alimentícios que podem ser comercializados via e-commerce e que advêm da agricultura como, por exemplo, café, leite, erva-mate.
Vendas revertidas para projetos
Parte da renda obtida com os produtos de vestuário que estarão disponíveis a empresas e pessoas físicas será destinada para o Programa Educacional Agronegócio na Escola, desenvolvido desde 2001 pela ABAG-RP (Associação Brasileira do Agronegócio de Ribeirão Preto). Até 2023, o projeto já atendeu cerca de 290 mil alunos do ensino fundamental e quase cinco mil professores em 232 municípios de 22 estados.
Outra iniciativa educacional que também leva o apoio da marca é a da Associação De Olho no Material Escolar, uma organização da sociedade civil, sem fins lucrativos, que visa promover a educação e a sustentabilidade no âmbito da agricultura.
A marca ‘No Farm No Food’ visa fortalecer a imagem do agronegócio e mostrar a importância do setor produtivo nacional para a economia brasileira. Com produtos de alta qualidade e tecnologia, a marca visa conquistar o mercado e apoiar projetos que visam melhorar a educação e a sustentabilidade na agricultura.
Fonte: @ Mercado e Consumo
Comentários sobre este artigo