Médica Teresa Vannucci liga-se ao secretário municipal de saúde da capital fluminense, Daniel Soranz, confiança do prefeito Eduardo Paes, administra interinamente setores hospitalares. Pressão política sobre subsecretária de atenção, identifica problemas no modelo de gestão dos hospitais federais. Demissão iminente? Circula comitê especial para melhorar caminho da gestão, novo prazo para implementação.
O Ministério da Saúde anunciou, hoje, 12 de julho, uma nova designação na liderança da divisão de regulação de medicamentos. O profissional João Silva assume o cargo a partir da próxima semana, substituindo Maria Santos, que estava em caráter interino. Essa mudança faz parte dos esforços do Ministério da Saúde para fortalecer a gestão das políticas de saúde em nível nacional.
Além disso, o Ministério de Saúde divulgou um relatório sobre a situação dos postos de saúde em todo o país, apontando melhorias significativas na qualidade do atendimento. Essas ações refletem o compromisso contínuo do governo em promover o acesso universal aos serviços de saúde, conforme preconizado pelo Ministério da Saúde.
Novo Diretor do Departamento de Gestão Hospitalar
A Dra. Vannucci assumiu recentemente a direção do Departamento de Gestão Hospitalar (DGH) do Ministério da Saúde, ocupando o cargo de Subsecretária de Atenção Hospitalar da Prefeitura da capital fluminense. Sua nomeação foi oficializada no Diário Oficial da União nesta segunda-feira, em substituição a Alexandre Telles, que foi demitido após pressão política e de setores sindicais.
A trajetória médica da Dra. Vannucci a levou a atuar na secretaria chefiada pelo deputado federal Daniel Soranz, que faz parte do círculo de maior confiança do prefeito do Rio, Eduardo Paes. No entanto, sua indicação para o cargo foi alvo de críticas por parte de entidades sindicais, que se manifestaram contra a escolha nos últimos dias.
Alexandre Telles, que liderava o DGH desde o início do mandato no Ministério da Saúde, deixou o posto em março deste ano após enfrentar pressões políticas de gestores que controlavam a administração dos hospitais federais na capital fluminense. Telles havia proposto a centralização do controle das unidades, visando corrigir irregularidades e práticas suspeitas.
Apesar da demissão de Telles, o Ministério de Saúde criou um comitê especial para identificar problemas nos hospitais federais e encontrar o melhor caminho para sua gestão. A duração inicialmente prevista para o comitê era de 30 dias, mas recentemente foi prorrogada por mais um mês, sem definição sobre o modelo a ser implementado após o término do prazo.
Em uma audiência na Câmara dos Vereadores do Rio, destinada a discutir o futuro da gestão dos hospitais federais, a ministra da Saúde, Nísia, e o coordenador do comitê gestor, Nilton Pereira Junior, não puderam comparecer. Enquanto as entidades sindicais aguardam respostas sobre o rumo da gestão, o desfecho dessa situação permanece em aberto, exigindo soluções eficazes para garantir a eficiência hospitalar e a qualidade dos serviços prestados.
Fonte: @ Veja Abril
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