Vagas restantes para brasileiros graduados no exterior no ciclo do programa do Ministério da Saúde, com inscrições registradas para novas vagas destinadas.
O Ministério da Saúde anunciou hoje que 95% das 3.177 novas oportunidades do programa Mais, Médicos foram preenchidas por profissionais graduados no Brasil. As vagas restantes, de acordo com a pasta, foram ocupadas por brasileiros formados no exterior. Das 33.014 inscrições feitas no último ciclo do programa, 3.079 (9,3%) eram de cotistas.
O investimento em Saúde é essencial para o bem-estar da população, e o programa Mais, Médicos tem sido fundamental para garantir o acesso a atendimento médico em regiões carentes. A valorização dos profissionais Médicos é crucial para fortalecer o sistema de saúde e proporcionar um serviço de qualidade à comunidade.
Mais, Médicos;: Novas Vagas Ocupadas e Inscrições Registradas
No âmbito do programa de Saúde ‘Mais, Médicos;’, observou-se que 382 candidatos (12,4%) se inscreveram para vagas destinadas a pessoas com deficiência, enquanto 2.741 (88%) optaram pelas cotas étnico-raciais. Ministério da Saúde divulgou dados revelando a distribuição por sexo dos inscritos: 18.782 inscrições femininas (56,9%), 14.196 inscrições masculinas (43%) e 36 candidatos que não especificaram o sexo (0,1%).
Quanto à descrição dos inscritos, o perfil 1, englobando médicos com registro no Brasil, foi o mais prevalente, com 15.699 inscrições (47,5%). O perfil 2, abrangendo brasileiros formados no exterior, totalizou 13.467 inscrições (40,8%), enquanto o perfil 3, direcionado a estrangeiros formados no exterior, contou com 3.848 inscrições (11,7%).
Resultados do 38º ciclo revelam que, das vagas ofertadas, apenas uma, em São Jerônimo (RS), não foi ocupada. Entre os profissionais alocados, 3.005 (95%) pertencem ao perfil 1 e 171 (5%) ao perfil 2. Ministério da Saúde destacou a mudança significativa em relação ao 28º ciclo, quando o perfil 1 representou 84,7% das alocações e o perfil 2, 15,3%.
Autodeclaração de raça e cor indicou que 53,9% dos selecionados se identificaram como brancos, 42,2% como negros (32,9% pardos e 9,3% pretos), 3,4% como amarelos e 0,5% como indígenas. Além disso, 425 profissionais (13,3%) utilizaram o sistema de cotas étnico-raciais, sendo 416 negros, seis indígenas e três quilombolas. Entre os médicos alocados, 129 (4%) são pessoas com deficiência.
Pela primeira vez no programa, a orientação sexual dos profissionais foi analisada. A maioria (85,3%) se identifica como heterossexual, 5% como homossexuais, 1,7% como bissexuais, 0,2% indicaram outra orientação, 0,1% como assexuais e 7,7% preferiram não informar.
Distribuição dos profissionais do 38º ciclo será feita nas regiões da seguinte forma, de acordo com o Ministério da Saúde: Nordeste: 1.104 (34,7%); Sudeste: 853 (26,9%); Sul: 664 (21%); Norte: 381 (12%); Centro-Oeste: 174 (5,4%). São Paulo (457), Rio Grande do Sul (275) e Bahia (246) estão entre os estados que receberão o maior número de profissionais.
Fonte: @ Agencia Brasil
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