Entre entrevistas do Levantamento do Instituto Locomotiva e Question Pro, 67% acreditam que o tempo de licença paternal deve ser igual para ambos os gêneros. Visão patriarcal, assimetria, direito, regulamentação, direito-paternidade, discriminação, mercado de trabalho, preconceito, licença maternidade, assédio, contrato de trabalho ensorroamento.
Uma pesquisa realizada pelo Instituto Locomotiva e Question Pro revela que 9 em cada 10 brasileiros concordam que homens e mulheres possuem igualdade na responsabilidade na criação de filhos. Dos participantes, 67% concordam que o período de licença parental deve ser igual para os dois gêneros. A discussão foi pauta de debate no Supremo Tribunal Federal (STF) em 2023.
A igualdade de direitos entre homens e mulheres na responsabilidade na criação de filhos é fundamental para uma sociedade justa e equilibrada. A igualdade de direitos é um passo importante rumo a uma convivência mais harmoniosa e solidária. Precisamos promover essa igualdade em todos os âmbitos sociais.
Desafios na Igualdade de Direitos na Responsabilidade na Criação de Filhos
Em dezembro, a Supremma Corte reconheceu a necessidade de legislação que assegure a igualdade de direitos na responsabilidade na criação de filhos. O prazo de 18 meses foi estabelecido para que o Congresso Nacional elabore a regulamentação do direito à licença-paternidade. Caso isso não ocorra, caberá ao próprio STF determinar a extensão da licença. Esta decisão foi motivada por uma ação apresentada em 2012 pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde (CNTS).
A assimetria entre o direito-paternidade, em comparação com a licença-maternidade, é evidente. Enquanto as mães têm direito a até seis meses de afastamento remunerado, os pais contam apenas com cinco dias consecutivos na CLT. O professor Paulo Renato Fernandes, da FGV Direito Rio, destaca que esta disparidade reflete uma visão patriarcal ultrapassada, que desconsidera o papel fundamental dos pais na criação dos filhos.
No mercado de trabalho, a desigualdade se manifesta de diversas formas. Uma pesquisa revelou que 75% dos entrevistados acreditam que as mulheres enfrentam menos oportunidades do que os homens, especialmente após a maternidade. Além disso, 55,6 milhões de trabalhadores já relataram terem sido vítimas de discriminação ou assédio no ambiente profissional, sendo as mulheres, negros e pessoas LGBTQ+ os mais afetados.
Rachel Rua, diretora da iO Diversidade, ressalta a importância das empresas adotarem políticas inclusivas e promoverem um ambiente de trabalho igualitário e respeitoso para todos os colaboradores. A capacitação e a implementação de medidas que acolham grupos minorizados são fundamentais para combater a discriminação e promover a diversidade no mercado de trabalho.
Fonte: @ CNN Brasil
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