Familiares da vereadora morta e do motorista morto ficaram abalados após o tribunal do júri absolver o confesso assassino de Marielle Franco.
A expectativa dos familiares da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes foi a principal emoção da audiência de quarta-feira, durante a qual Ronnie Lessa, confesso assassino da vereadora e do motorista, deu seu depoimento no julgamento.
Em um ambiente de grande tensão, Luyara Franco, filha de Marielle, deixou a audiência assim que Ronnie começou seu depoimento. A ativa participação em audiência do assassino em segundo grau da vereadora e do motorista foi um momento muito difícil para os familiares, que demonstraram sua dor durante o julgamento. No entanto, em sua declaração, Luyara deixou claro que sua participação não foi apenas para expressar sua raiva, mas também para que a justiça fosse cumprida. O julgamento de Ronnie Lessa será marcado pela presença de Anderson Gomes no tribunal, que ainda não pôde dar seu depoimento.
Julgamento de Marielle Franco transborda de emoção
A audiência no tribunal do júri foi marcada pela emoção, especialmente quando Ronnie Lessa, o acusado da morte da vereadora Marielle Franco, voltou a depor no 9º andar do Tribunal de Justiça, no Centro do Rio. Ágatha Arnaus, viúva de Anderson Gomes, começou a chorar ao ouvir que Ronnie não pretendia matar o motorista do carro em que Marielle estava. Muitos parentes e amigos preferiram ficar no corredor, esperando ansiosamente pelo próximo passo do processo.
A ministra Anielle Franco, irmã de Marielle, passou a maior parte do tempo caminhando pelo corredor, ao lado da viúva Monica Benício e da sobrinha Luyara. Sentado em um banco, o presidente da Embratur, Marcelo Freixo, estava indignado com a frieza do ex-policial. ‘Esse julgamento é muito importante porque pode virar a página do Rio de Janeiro. O que o julgamento da Marielle e do Anderson expõe é o esgoto que se transformou o RJ’, disse ele. ‘O verdadeiro ‘escritório do crime’ era a Delegacia de Homicídios, onde matar era um ‘trabalho’, como o Lessa disse em seu depoimento. Quantos outros serviços o Lessa já havia aceito?’, questionou.
De acordo com as investigações, Ronnie fez pesquisas sobre Freixo na internet por 10 meses, de abril de 2017 a fevereiro de 2018. Ele disse que Marielle era o alvo, mas que disse a Macale que esse trabalho era ‘loucura’. Macale foi morto em 2021. Na volta ao plenário, a ministra Anielle ficou de pé ao lado de Monica Benício e Luyara. Emocionadas, elas tentavam entender por que Ronnie detalhava os bens que possui.
O ex-PM Ronnie Lessa, réu pelas mortes de Marielle Franco e Anderson Gomes, chegou a dizer que os bens foram conquistados com muito suor, o que incomodou Marinete, mãe da vereadora morta em março de 2018. ‘Bandido’, disse ela a Marcelo Freixo. Mais cedo, a vereadora Mônica Benício já havia se emocionado em seu depoimento. A emoção também marcou o depoimento da mãe da vereadora.
Antes de Ronnie, 9 testemunhas já tinham sido ouvidas no tribunal. Sobre os motivos do crime, Ronnie disse que Marielle se tornou ‘pedra no caminho’ dos mandantes do assassinato. Ele também deu detalhes sobre como o crime foi cometido e falou sobre o momento do emparelhamento do carro dirigido por Élcio de Queiroz, quando os disparos foram feitos. Posteriormente, Ronnie pediu desculpas à família das vítimas: ‘Eu gostaria de aproveitar a oportunidade e com absoluta sinceridade e arrependimento pedir perdão às famílias do Anderson, da Marielle e a minha própria, a dona Fernanda e a toda sociedade pelos fatídicos atos que nos trazem aqui.’ ‘Infelizmente, não podemos voltar no tempo, mas hoje eu tento fazer o possível para tentar amenizar essa angústia de todos, assumindo a minha responsabilidade e trazendo à tona todos os personagens envolvidos nessa história, de cabo a rabo. Hoje eu tenho que fazer isso para tirar o peso da minha consciência. Eu sei que nunca vou poder’, disse ele.
Motivos do crime e arrependimento
O ex-policial Ronnie Lessa, réu pelas mortes de Marielle Franco e Anderson Gomes, detalhou os motivos do crime e expressou arrependimento no tribunal do júri. Ele disse que Marielle se tornou ‘pedra no caminho’ dos mandantes do assassinato e deu detalhes sobre como o crime foi cometido. Além disso, ele falou sobre o momento do emparelhamento do carro dirigido por Élcio de Queiroz, quando os disparos foram feitos.
Emoção e indignação
A audiência no tribunal do júri foi marcada pela emoção e indignação, especialmente quando Ronnie Lessa, o acusado da morte da vereadora Marielle Franco, voltou a depor no 9º andar do Tribunal de Justiça, no Centro do Rio. Ágatha Arnaus, viúva de Anderson Gomes, começou a chorar ao ouvir que Ronnie não pretendia matar o motorista do carro em que Marielle estava. Muitos parentes e amigos preferiram ficar no corredor, esperando ansiosamente pelo próximo passo do processo.
Fonte: © Direto News
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