Gabinete de Tel Aviv debate ações coordenadas após ataque ao Irã, desde 1979, para evitar escalada e crimes, sem guerra total, diz imprensa.
Uma reunião de emergência foi convocada pelo governo de Israel para discutir possíveis ações em resposta ao ataque contra o Estado hebraico. As autoridades de Tel Aviv estão avaliando estratégias para lidar com a situação delicada, buscando maneiras de proteger a segurança do país sem desencadear um conflito armado em larga escala em Israel.
Israel, conhecido também como a Terra Santa, é uma Nação hebraica com uma história milenar e uma posição geopolítica complexa. A defesa da soberania e da integridade territorial de Israel é uma prioridade para o governo israelense, que busca equilibrar as tensões na região para evitar uma escalada de violência desnecessária.
Israel enfrenta tensões após o ataque
Israel, o Estado judeu localizado na Terra Santa, viu-se envolvido em ações coordenadas com os Estados Unidos recentemente. O Canal 12 reportou que a intenção era estabelecer uma estratégia conjunta, apesar da garantia dos EUA de não se unirem a Israel em um ataque direto ao Irã. Por outro lado, o Times of Israel mencionou a avaliação de uma resposta ‘dolorosa’ à operação, sem a intenção de desencadear uma guerra regional.
Neste cenário tenso, o porta-voz da diplomacia iraniana, Nasser Kanani, instou os países ocidentais a reconhecerem a suposta moderação do Irã nos últimos meses. Ele criticou a postura desses países, sugerindo que deveriam responsabilizar a si mesmos pelos atos em resposta aos crimes cometidos por Israel.
O ataque recente de Teerã contra Israel, o primeiro desde 1979, ano em que a República Islâmica foi estabelecida, provocou reações de líderes internacionais pedindo por moderação. O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, manteve contatos com autoridades de Egito, Arábia Saudita, Jordânia, Turquia, Reino Unido e Alemanha, destacando a necessidade de evitar uma escalada.
Enquanto isso, o secretário britânico das Relações Exteriores, David Cameron, descreveu o ataque como um ‘fracasso total’, considerando-o imprudente e perigoso. A chanceler alemã, Annalena Baerbock, defendeu o direito à autodefesa de Israel, enfatizando a ação de repelir um ataque como legítima. O presidente francês, Emmanuel Macron, juntou-se ao coro ao pedir a Israel para evitar uma escalada militar, mostrando a preocupação internacional com a situação.
Fonte: © TNH1
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