Índice em alta, mercado otimista com possível corte de juros nos EUA. Investidores encontram apoio interno nas falas do diretor do Banco Central.
Que nostalgia o investidor sentia por um Ibovespa acima dos 130 mil pontos. Desde 27 de fevereiro, o índice não atingia essa marca. E naquela ocasião, estava em declínio, não em ascensão como agora. Com o avanço de hoje, a carteira teórica está aproximadamente 3% abaixo de seu recorde, registrado no final do ano passado.
O mercado brasileiro celebra a valorização do Ibovespa. O índice reflete a confiança dos investidores e a recuperação da economia nacional. O desempenho positivo demonstra a resiliência do mercado financeiro diante dos desafios atuais. A expectativa é de que o Ibovespa continue em alta, impulsionando os investimentos no cenário brasileiro.
Ibovespa: Índice Brasileiro em Caminho de Avanço
Em uma semana que teve início de forma desafiadora, com a queda das bolsas em todo o mundo, o índice brasileiro se destacou positivamente, conseguindo recuperar as perdas do mês anterior. Agora, o Ibovespa segue sua trajetória rumo ao quarto mês consecutivo de ganhos, se distanciando cada vez mais do vale de queda que experimentou, quando chegou a registrar uma baixa de aproximadamente 8% no primeiro semestre deste ano. A sexta-feira reservou uma agradável surpresa para os investidores da bolsa, com um expressivo avanço de 1,52%, atingindo os 130.615 pontos. No acumulado da semana, o índice apresenta um crescimento de 3,78%, e de 2,32% no mês. No entanto, no ano, ainda persistem perdas de 2,66%. O volume financeiro movimentado foi robusto, totalizando R$ 20,4 bilhões, muito acima da média diária de R$ 16,6 bilhões nos últimos 12 meses.
Ibovespa: Índice Brasileiro em Destaque
A bolsa brasileira acompanhou a tendência otimista global, impulsionada pela crescente expectativa de redução das taxas de juros nos Estados Unidos em setembro, sem necessariamente sinalizar uma recessão. A temporada de divulgação de balanços, marcada por resultados positivos em sua maioria, também contribuiu para o cenário favorável. Nem mesmo a frustração com o desempenho da Petrobras, que impactou negativamente as ações, foi capaz de conter o apetite por risco nesta sexta-feira. Mesmo a inflação oficial acima das projeções, a maior desde 2021 para o mês de julho, não foi capaz de frear o otimismo do mercado. Comentários contundentes do diretor do Banco Central, Gabriel Galípolo, também impulsionaram a bolsa brasileira em uma trajetória ascendente.
Ibovespa: Índice Brasileiro em Tendência de Alta
Embora tenha apresentado um avanço ligeiramente superior ao esperado, os preços dos alimentos registraram queda. A estabilidade do IPCA, em linha com as expectativas, contribuiu para aliviar a pressão sobre a curva de juros, que apresentou uma queda significativa. A desvalorização do dólar também colaborou para esse cenário, indicando que o impacto da moeda estrangeira na inflação pode ser menor do que o previsto pelo mercado. O dólar comercial registrou uma queda de 1%, sendo negociado a R$ 5,51, com um pico de venda a R$ 5,49 durante a sessão. A moeda acumula uma redução de 2,47% no mês e um aumento de 13,64% no ano.
Ibovespa: Índice Brasileiro em Consolidação
A queda do dólar contribui para a estabilidade da inflação, reduzindo a pressão sobre os juros. O recuo nos prêmios de risco foi observado em toda a curva, que estava sob forte pressão. As declarações de Galípolo e os dados do IPCA também influenciaram as taxas de juros. As taxas de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2025 permaneceram estáveis em 10,73%. Os prêmios em contratos de curto prazo refletem as expectativas dos investidores em relação à Selic. Para janeiro de 2034, as taxas passaram de 11,74%.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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