Trabalhadores da Samsung em greve pedem aumento salarial e bônus transparentes. Empresa nega impacto na produção global de chips.
Um sindicato que representa mais de 30 mil funcionários da Samsung no Brasil anunciou nesta quarta-feira (10) uma ‘paralisação geral por tempo indeterminado’. Os trabalhadores da Samsung defendem melhores condições de trabalho, além de reajuste salarial, entre outras reivindicações.
A Samsung, empresa sul-coreana conhecida por sua atuação global, enfrenta desafios em diversas regiões do mundo. A situação dos trabalhadores da gigante Samsung no Brasil reflete a luta por direitos trabalhistas em meio à pandemia e à crise econômica atual.
Greve na Samsung: Pressão sobre a Empresa Sul-Coreana
A greve, considerada a maior na história da Samsung, está aumentando a pressão sobre a empresa sul-coreana. Recentemente, a Samsung anunciou uma previsão de alta expressiva no lucro operacional do segundo trimestre. Como a maior fabricante de chips de memória do mundo, a Samsung desempenha um papel crucial na produção global de chips de última geração utilizados na inteligência artificial (IA) generativa.
Impacto da Greve na Produção Global de Chips
A paralisação na produção pode ter consequências significativas, afetando a fabricação de diversos produtos que dependem dos chips produzidos pela Samsung. Embora a empresa tenha negado essa possibilidade à AFP, a interrupção na produção levanta preocupações sobre a disponibilidade desses componentes essenciais no mercado.
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Em meio à greve, a Samsung anunciou uma série de novidades em Paris. Destaque para o Galaxy Ring, um anel inteligente que monitora o sono e as atividades físicas do usuário. Além disso, foram apresentados os novos modelos dobráveis Z Flip6 e Z Fold6, ampliando a linha de dispositivos inovadores da empresa.
Reivindicações do Sindicato e Segunda Greve Geral
As reivindicações do sindicato incluem aumento salarial, bônus transparentes, compensações por perdas econômicas durante a greve e benefícios adicionais. Após uma paralisação de três dias, mais de 5 mil membros do sindicato declararam uma segunda greve geral, por tempo indeterminado, a partir de 10 de julho, devido à falta de diálogo por parte da gerência da Samsung.
Compromisso da Samsung com as Negociações e Sindicalização
A Samsung garantiu que não haverá interrupções nas linhas de produção e reiterou seu compromisso em negociar de forma transparente com o sindicato. Desde janeiro, a empresa está envolvida em discussões sobre salários e benefícios com os representantes dos trabalhadores. Após décadas sem sindicatos, a Samsung enfrenta desafios na gestão das relações trabalhistas.
Transformações na Cultura Sindical da Samsung
Após a fundação do primeiro sindicato em 2019, a Samsung tem passado por mudanças significativas em sua abordagem em relação aos sindicatos. O fundador da empresa, Lee Byung-chul, que era contra a sindicalização, viu a empresa evoluir nesse aspecto ao longo dos anos. Com Lee Jae-yong, neto do fundador, assumindo a presidência, a Samsung está se adaptando a uma nova era de relações trabalhistas.
Fonte: © G1 – Tecnologia
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