Recurso “Visão Geral AI” será implementado gradualmente nas próximas semanas pela gigante de tecnologia, com links de conteúdos e descrições estranhas.
A pesquisa do Google está introduzindo respostas produzidas por inteligência artificial (IA) no Brasil. A novidade foi anunciada pela Alphabet, empresa controladora do Google, nesta quinta-feira (15) e será introduzida progressivamente nas próximas semanas. De acordo com a companhia, o recurso também será disponibilizado na Índia, Indonésia, Japão, México e Reino Unido, em seus respectivos idiomas.
O Google reforça sua posição como um dos principais buscadores do mundo ao implementar respostas geradas por inteligência artificial. A iniciativa visa aprimorar a experiência dos usuários ao buscar informações online, tornando a pesquisa mais eficiente e precisa. A novidade promete revolucionar a forma como as pessoas interagem com o buscador mais popular da atualidade.
Google: Buscador naová AI Overviews
Com a mudança, a busca vai mostrar as chamadas AI Overviews (visão geral da IA, em tradução direta). Na prática, trata-se de um resumo feito pela IA do Google sobre o assunto pesquisado na plataforma. Além disso, a gigante de tecnologia anunciou que o recurso foi atualizado com ícones de sites em dispositivos móveis e uma exibição de links no lado direito no desktop, ‘para que as pessoas tenham mais possibilidades de conferir sites relevantes enquanto pesquisam’. O Google disse ainda, que está testando a possibilidade de inserir links de conteúdos relevantes dentro do próprio texto gerado pela IA.
Google: Buscador; Forma Gradual de Visão Geral
Começo polêmico A visão geral da IA estava sendo testada pela empresa há meses e, em maio, chegou aos Estados Unidos. Na época, a atualização recebeu críticas e gerou repercussão nas redes sociais após dar respostas falsas — e bizarras — aos usuários. Segundo a Reuters, o Google reconheceu as ‘descrições estranhas e errôneas’ e anunciou atualizações para o produto em uma publicação no final de maio.
Google: Gigante de Tecnologia; Links de Conteúdos Estranhos
Veja para que as AI Overviews serão usadas: Criar textos curtos que respondam a dúvidas do tipo ‘como limpar um sofá’ Gerar respostas em diferentes níveis de profundidade (padrão, simples ou detalhado) Responder a questões complexas em apenas uma busca, em vez de exigir várias pesquisas Planejar roteiros para usuários, como uma semana de alimentação saudável ou uma viagem Analisar vídeos e tirar dúvidas sobre o que aparece na gravação com ajuda do Google Lens De acordo com o Google, o recurso foi usado bilhões de vezes dentro do Search Labs, seu programa para usuários testarem recursos que ainda estão sendo desenvolvidos. ‘Descobrimos que, com as AI Overviews, as pessoas usam mais a pesquisa e ficam mais satisfeitas com os resultados’, disse, em comunicado, a chefe de busca no Google, Liz Reid. A empresa diz que planeja levar o recurso para ao menos 1 bilhão de usuários até o final de 2024.
Google: Descrições Estranhas; Respostas Graduais
Respostas mais complexas Junto com as respostas geradas por IA, o Google vai oferecer aos usuários opções de gerar respostas mais simples ou mais detalhadas. Segundo a empresa, o formato ajuda tanto quem está buscando informações rápidas por curiosidade quanto quem está começando a pesquisar um assunto e deseja se aprofundar nele. O buscador poderá ainda tirar dúvidas que só seriam resolvidas em várias etapas. Ele poderá ser usado, por exemplo, para buscar um estúdio de ioga em uma região e, ao mesmo tempo, pedir informações sobre mensalidade e rotas até o local.
Google: Buscador; Vídeos Graduais
Buscas com vídeo Por meio do Google Lens, o buscador poderá analisar vídeos em que usuários mostram objetos sobre os quais querem ter mais informações. No exemplo da empresa, há um vídeo que exibe uma peça de toca-discos com defeito e a pergunta do usuário. Logo em seguida, o buscador mostra um texto gerado por IA com as possíveis causas do problema. Veja mais: Fundador do Orkut planeja retorno de rede social com executivos de SP e relembra comunidades: ‘As mídias sociais são tão tóxicas.
Fonte: © G1 – Tecnologia
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