Ações da Vale fecham com ganhos na B3, reforçando relação entre risco e preço-alvo da equipe de analistas.
A conexão entre risco e retorno dos papéis da Vale está se tornando cada vez mais interessante, segundo o Goldman Sachs. Os especialistas ressaltam que as razões para não apostar na mineradora podem, em breve, se transformar em motivos para adquirir suas ações.
No cenário atual, a valorização das ações da Vale tem despertado a atenção dos investidores. A atuação sólida e estratégica da empresa no mercado de mineração tem sido fundamental para esse movimento, evidenciando a força e a confiabilidade da Vale como um dos principais players do setor.
Análise da equipe de analistas sobre a relação entre risco e ações da Vale
A mineradora Vale tem sido objeto de atenção por parte do Goldman Sachs, que considera o papel da Vale como uma oportunidade atrativa no cenário atual. O preço-alvo estabelecido para o ADR da Vale é de US$ 16, refletindo a confiança do banco na valorização potencial da empresa.
Na última quarta-feira, o mercado reagiu positivamente, com o ADR da Vale registrando um aumento significativo tanto na B3 quanto na Nyse. No entanto, o cenário macroeconômico atual impõe desafios, mantendo o valor do papel abaixo do seu potencial justo.
Os analistas apontam diversos fatores que têm impactado o desempenho da Vale, incluindo o pessimismo em relação ao minério de ferro, questões operacionais e a baixa exposição dos investidores estrangeiros. Essa última é atribuída à preferência por outros ativos, como o cobre, além de preocupações políticas e legais em torno da empresa.
Apesar da queda de 30% no valor das ações da Vale este ano, em comparação com concorrentes como a Rio Tinto e a BHP, os analistas do Goldman Sachs veem potencial de recuperação. Eles destacam a expectativa de melhora nas perspectivas do minério de ferro e a resolução de questões judiciais como catalisadores para retornos mais atrativos.
A preferência dos investidores estrangeiros por outras mineradoras tem sido um obstáculo, mas o banco acredita que a Vale tem condições de reverter essa situação. A empresa demonstrou interesse em chegar a um acordo final sobre o desastre de Samarco, o que poderia reduzir a percepção de risco e abrir caminho para recompras e dividendos.
Os analistas projetam um rendimento de fluxo de caixa livre entre 10% e 12% para o próximo ano, o que representa uma vantagem competitiva em relação aos concorrentes. Além disso, a resolução das incertezas em torno do desastre de Mariana poderia desencadear um potencial de 17% em dividendos ou recompras.
Em resumo, apesar dos desafios enfrentados pela Vale, a equipe de analistas do Goldman Sachs enxerga oportunidades de valorização e retorno para os investidores dispostos a apostar no potencial de recuperação da empresa.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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