No Sul dos Estados Unidos, na Bacia do Permiano, o megaconglomerado duplica presença, dominante em produção de petróleo e gás. Acordos, antitruste, concessões e compra de óleo e gás regulam sua expansão. Comissão Federal, Opep e Comércio também intervem. Valores líquidos em jogo.
A Exxon Mobil finalizou sua aquisição de US$ 60 bilhões da concorrente Pioneer Natural Resources após obter a aprovação dos reguladores antitruste, consolidando o maior negócio de petróleo e gás em muitos anos. A empresa de petróleo anunciou na sexta-feira, 3, que essa aquisição substancialmente aumenta sua participação na Bacia do Permiano, situada no sudoeste dos Estados Unidos.
Essa aquisição bilionária da Exxon Mobil mostra a sua estratégia de expansão e consolidação no mercado de energia. A empresa está confiante de que essa ação fortalecerá sua posição competitiva, impulsionando suas operações globais e trazendo benefícios significativos a longo prazo. A aquisição da Pioneer Natural Resources é um marco importante para a Exxon Mobil, reforçando seu compromisso com a inovação e crescimento contínuo.
Exxon conclui aquisição da Pioneer no Permiano
A aquisição da Pioneer pela Exxon no Permiano promete revolucionar o mercado de petróleo e gás. Com a conclusão do acordo, a expectativa é que a produção da Exxon na região mais que dobre, alcançando a impressionante marca de 1,3 milhão de barris de óleo equivalente por dia. E as projeções são ainda mais ambiciosas, com a previsão de atingir 2 milhões de barris diários até 2027.
A transação não foi isenta de controvérsias. Para garantir a aprovação do negócio pelas autoridades antitruste, a Exxon concordou em não adicionar Scott Sheffield, ex-CEO da Pioneer, ao seu conselho de diretores. Essa concessão foi fundamental para apaziguar a Comissão Federal de Comércio, que levantou preocupações sobre a influência de Sheffield e sua suposta conspiração com oficiais da Opep para manipular os preços da commodity. As acusações foram encaminhadas ao Departamento de Justiça para investigação.
O acordo de compra, anunciado em novembro de 2023, envolveu uma troca de ações entre as empresas. Os acionistas da Pioneer receberão 2,3234 ações da Exxon por cada ação da Pioneer, criando assim uma fusão de interesses e potencializando a presença dominante da Exxon na região do Permiano. Além disso, a inclusão da dívida líquida da Pioneer no acordo adicionou uma camada extra de complexidade financeira à transação.
Esta aquisição estratégica posiciona a Exxon como uma das principais players no setor de energia, consolidando sua posição como uma das maiores produtoras de petróleo e gás do mundo. A união entre as duas gigantes promete trazer sinergias significativas e impulsionar ainda mais a produção na prolífica bacia do Permiano.
Fonte: @ Mercado e Consumo
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