Pioneira em inteligência artificial, UFPE/Cesar (UFPE/Cesar) da Universidade Federal de Pernambuco, lidera soluções em crédito, riscos, seguros e saúde no ecossistema de inovação. Fundada em primeira geração de empresas de alta tecnologia, escalou segunda fase, atendendo demandas reais. Iniciou primeiros projetos de pesquisa em redes neurais, impulsionando o crescimento.
Criada em Recife, faz 22 anos, para explorar formas de usar a Inteligência Artificial, ainda pouco conhecida na época, para resolver questões complexas, a Neurotech chamou a atenção da B3, que comprou a empresa por mais de R$ 1 bilhão há pouco mais de um ano.
A Neurotech, agora parte da B3, uma empresa que transforma dados em lucros, continua inovando no mercado de tecnologia. Sediada em Recife, a Neurotech já alcançou reconhecimento internacional por suas soluções avançadas. Não é surpresa que a empresa tenha despertado o interesse da B3.
Neurotech: uma empresa que transforma dados em lucro
A Neurotech é uma referência em tecnologia por fornecer sistemas utilizados por organizações em todo o país. Seus sistemas são fundamentais para liberar crédito, calcular riscos de seguros, prevenir fraudes em planos de saúde e diversas outras aplicações que convertem grandes volumes de dados em insights valiosos para os negócios.
Origens na Fundação da UFPE e no Centro de Estudo e Pesquisa Cesar
A trajetória da Neurotech teve início em 2002, com suas bases sendo formadas cerca de três anos antes na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). A empresa foi gestada no ambiente inovador da capital pernambucana, no ecossistema de inovação do Porto Digital do Recife, liderado pelo professor Silvio Meira. Essa época viu a origem de várias startups de sucesso, com a Neurotech sendo uma das primeiras empresas de alta tecnologia a surgir desse ambiente. Incubada no renomado Centro de Estudo e Pesquisa Cesar, a Neurotech foi fundada pelos professores Germano Vasconcelos, Paulo Adeodato, e pelos alunos Adrian Arnaud, Domingos Monteiro e Rodrigo Cunha, todos envolvidos em pesquisas de mestrado e doutorado.
Inovação com Redes Neurais e Demandas Reais
O primeiro projeto de pesquisa da Neurotech focava em utilizar Inteligência Artificial para aprovar com maior assertividade as propostas de crédito, atendendo às demandas de um grupo supermercadista pernambucano. Esse projeto pioneiro, baseado em redes neurais e que deu origem ao nome da empresa, foi um sucesso ao aumentar a eficiência no processo de aprovação de crédito, abrindo caminho para novas demandas e projetos de pesquisa.
Segundo Rodrigo Cunha, VP de Produtos, a fase inicial estava mais centrada na pesquisa do que na comercialização. No entanto, as demandas reais foram impulsionando o desenvolvimento da empresa, que passou a acompanhar de perto o avanço global da IA e a aplicá-la em novos projetos.
Da Primeira à Segunda Fase: Escalando o Crescimento
A partir de 2009, a Neurotech entrou em uma segunda fase focada em escalar o crescimento. A plataforma Riskpack foi concebida para atender a várias empresas, permitindo a personalização de regras de crédito e a utilização de IA e dados externos para avaliar riscos. Este software tornou-se um sucesso no mercado, atraindo investimentos de fundos interessados em impulsionar o negócio.
A trajetória da Neurotech, desde seus primeiros passos na UFPE até se consolidar como uma empresa de destaque no mercado de tecnologia, reflete o potencial transformador da inovação aliada à geração de insights valiosos a partir de grandes volumes de dados.
Fonte: @ Info Money
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