Central improvisada por 16 dias em Eldorado do Sul devido a alagamento, atendendo 4 mil clientes da RS Sul Net com fibra óptica. Maicon, sócio da empresa, liderou funcionários improvisados.
Foto: LinkedIn Tamanho da fonte: -A+A A empresa de fibra óptica de Eldorado do Sul, RS Sul Net, enfrentou um desafio durante as enchentes que afetaram o Rio Grande do Sul. A decisão de interromper os serviços locais ou adotar medidas extremas para manter as operações foi crucial para a empresa.
Em meio à situação de enchente, a RS Sul Net optou por não parar as atividades e buscar soluções inovadoras para garantir a continuidade dos serviços. Mesmo diante da possibilidade de inundações, a empresa manteve seu compromisso com a comunidade local e demonstrou resiliência em momentos de crise.
Enchente: Desafios e Soluções na Companhia de Maicon Nascimento
Maicon Nascimento, sócio da empresa, enfrentou uma situação crítica devido a uma inesperada inundação. Para garantir a continuidade de sua rota de 6GB até o interior do estado, ele teve que agir rapidamente. Inicialmente, ele elevou os equipamentos de sua central para protegê-los da água, mas logo percebeu que isso não seria suficiente para evitar danos.
Decidindo desligar todas as máquinas, Nascimento e sua equipe transferiram-nas para o telhado. O empresário lembra: ‘Ficamos monitorando atentamente. Quando a água se aproximou da empresa e começou a invadir, erguemos os equipamentos. Foi então que percebemos que precisaríamos tomar uma decisão rápida. Com 4 mil clientes em Eldorado do Sul e 3,5 mil em outras cidades, desligar a central não era uma opção viável, pois deixaria os clientes vulneráveis.’
Para garantir o sucesso desse processo, Nascimento contou com a ajuda de Carlos Pacheco, irmão de seu sócio, que forneceu materiais essenciais, como madeira e andaimes, para manter a operação funcionando. Com a água atingindo níveis alarmantes, foi necessário acessar a região de barco.
Com os equipamentos devidamente instalados no telhado, Nascimento e dois funcionários assumiram a responsabilidade de monitorar a central improvisada. ‘Quando a meia-noite chegou e a água subiu rapidamente, ficamos apreensivos. Temíamos que a correnteza se tornasse perigosa. Foi então que decidimos recolher os equipamentos e tentar atravessar para Guaíba em um veículo da empresa’, relata Nascimento.
Ao tentar chegar à cidade vizinha, encontraram a água cobrindo a BR-116, permitindo a passagem, mas não o retorno. Com a ajuda do Exército, conseguiram resgatar todos os equipamentos de barco no dia seguinte. A partir desse momento, mantiveram a central funcionando sem interrupções, contando com um gerador por 16 dias durante a enchente.
Fonte: @Baguete
Comentários sobre este artigo