Documentário no Festival de Cannes resgata entrevistas de 1964 com Elizabeth Taylor, revelando inseguranças e fardo do rótulo de símbolo sexual.
CANNES – Em uma das entrevistas resgatadas no documentário Elizabeth Taylor: The Lost Tapes, a atriz da Era Dourada de Hollywood perde a cabeça com o repórter. Cansada de ouvir a mesma pergunta, sobre como ela se sentia por ser um símbolo sexual, Elizabeth Taylor grita que nunca quis carregar esse título, dando a entender que se trata de um fardo na sua trajetória profissional.
Em outro momento marcante, a lendária Elizabeth Taylor revela sua verdadeira essência como atriz, mostrando que sua carreira vai muito além do estereótipo de símbolo sexual. Sua atuação em diversas fitas clássicas da Era de Ouro de Hollywood demonstra a versatilidade e talento únicos que a consagraram como uma das maiores estrelas da sétima arte.
Documentário revela o lado íntimo de Elizabeth Taylor
Elizabeth Taylor, uma das maiores estrelas da Era de Ouro de Hollywood, tem sua história contada de forma íntima e sincera em um documentário recente. O filme, intitulado ‘As Fitas Perdidas’, teve sua estreia na prestigiosa 77ª edição do Festival de Cannes, na seção Cannes Classics.
O material para o documentário foi descoberto por acaso pela viúva do jornalista Richard Meryman, em meio a fitas de áudio gravadas durante entrevistas com Elizabeth Taylor em 1964. Essas entrevistas, que permaneceram inéditas por décadas, revelam um lado vulnerável e humano da atriz, que lutava contra as pressões e o sexismo da indústria cinematográfica da época.
O documentário, que será lançado em breve no canal HBO e na plataforma de streaming Max, promete oferecer uma visão única sobre a vida e carreira de Elizabeth Taylor. A atriz, conhecida por sua beleza deslumbrante e talento excepcional, enfrentava desafios e inseguranças que muitos desconheciam.
Em suas próprias palavras, Elizabeth Taylor expressa o desejo de ser reconhecida como uma atriz, e não apenas como um rosto bonito. Ela compartilha suas frustrações com a imagem de estrela de cinema que a seguia constantemente, impedindo-a de ser vista como uma profissional dedicada e talentosa.
Apesar das dificuldades, Elizabeth Taylor deixou um legado inegável na indústria do entretenimento. Seus papéis icônicos, como a inesquecível Martha de ‘Quem Tem Medo de Virginia Woolf?’ e a sedutora Cleópatra, renderam-lhe prêmios e reconhecimento mundial.
O documentário resgata essas memórias e oferece uma nova perspectiva sobre a vida de uma das maiores atrizes de todos os tempos. Ao mergulhar nas entrevistas resgatadas, os espectadores terão a oportunidade de conhecer a verdadeira Elizabeth Taylor, além da imagem glamourosa que a mídia costumava retratar.
Elizabeth Taylor, com sua força e vulnerabilidade, continua a inspirar gerações de artistas e admiradores, provando que sua influência vai muito além das telas de cinema. Este documentário é uma homenagem à sua jornada e ao fardo que ela carregou como uma das figuras mais emblemáticas da sétima arte.
Fonte: @ NEO FEED
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