TJMG mantém sentença sobre reações alérgicas a produto clínico no quadro de hematomas, devido a negligência em sua aplicação, causando efeitos colaterais, incluindo hematomas, na atenção de médico.
Via @portalg1 | O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) confirmou a decisão da 6ª Vara Cível da Comarca de Uberaba que rejeitou o apelo de uma paciente que alegou ter tido reações alérgicas depois de um procedimento estético. A mulher entrou com uma ação contra um médico solicitando uma compensação de R$ 15 mil por danos morais, R$ 15 mil por danos estéticos e R$ 1.342 por danos materiais. O caso ocorreu em 2020, quando a paciente buscou um profissional para fazer um procedimento para reduzir marcas de expressão, que continha ácido hialurônico na fórmula. Alguns dias após o tratamento, começou a sentir dores ao redor dos olhos, desconforto e apareceram hematomas.
As reações alérgicas são um assunto sério e devem ser tratadas com cuidado. É importante sempre comunicar ao profissional sobre possíveis alergias antes de qualquer procedimento. É fundamental estar atento a qualquer sinal de reações adversas e buscar ajuda médica imediatamente se necessário. Proteger a saúde e o bem-estar é essencial em qualquer circunstância, especialmente quando se trata de procedimentos estéticos.
Reações alérgicas: A batalha judicial por um atendimento adequado
Na situação em que foi atendida no pronto-socorro, constatou-se que a paciente havia sofrido reações alérgicas ao ácido hialurônico. Segundo ela, o que experimentou foi um quadro clínico que ia além dos efeitos colaterais comuns. Alegou também que a negligência médica agravou os danos ao não fornecer o atendimento adequado.
Os argumentos da paciente foram rejeitados na 1ª Instância, resultando na improcedência dos pedidos. Insatisfeita com a decisão, a mulher decidiu recorrer, dando início a um processo complexo.
Analisando cuidadosamente os autos, a desembargadora Aparecida Grossi afirmou que a sentença inicial deveria ser mantida. Ficou claro nas provas apresentadas que a autora teve reações alérgicas ao produto em questão. No entanto, não foi comprovado que as reações foram causadas por erro na aplicação ou uso indevido de medicamentos.
A relatora ainda destacou que a bula do produto menciona claramente os possíveis efeitos colaterais, como hematomas, reações inflamatórias e nódulos no local da aplicação. Analisando as evidências fornecidas pela paciente, incluindo fotos e prontuários médicos, concluiu-se que as reações alérgicas foram consideradas leves e não atribuíveis à falta de habilidade do médico.
Diante disso, o desfecho do caso ressalta a importância do acompanhamento médico adequado, especialmente em situações envolvendo reações alérgicas a produtos dermatológicos. A cautela na aplicação, o monitoramento dos efeitos colaterais e, acima de tudo, o cuidado atencioso com cada paciente são cruciais para prevenir complicações e garantir um tratamento seguro.
Portanto, a lição aqui é clara: quando se trata de reações alérgicas, a atenção aos detalhes e a responsabilidade no atendimento são essenciais para a segurança e o bem-estar do paciente.
Fonte: © Direto News
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