Lidar com alguém com quem você não tem afinidade exige paciência, jogo de cintura e inteligência emocional. É preciso reduzir o clima tenso conversando com uma abordagem ativa, como “quero entender melhor o que te incomodou”, e prática da escuta ativa. Use pontes para comunicação não-verbal.
Não é sempre possível ser bem-vindo por todos, e isso é completamente normal, pois a diversidade faz parte da nossa vida. Mas lidar com alguém que não gosta de nós pode ser extremamente desconfortável, seja no trabalho, no grupo de amigos ou até na família. Nesses momentos, conversar com essa pessoa pode se transformar em um verdadeiro teste de paciência, especialmente quando não há respostas positivas e, em vez disso, apenas silêncio ou até mesmo desdém.
Quando precisamos conversar com alguém que não compartilha nossos pontos de vista, é essencial encontrar uma abordagem cuidadosa para interagir com essa pessoa de forma respeitosa. Isso pode envolver uma abordagem mais calma e atenta, permitindo que a pessoa compartilhe seus sentimentos sem se sentir ameaçada ou criticada. Em alguns casos, falar de forma objetiva e evitar julgamentos pode ajudar a desbloquear a comunicação e encontrar um terreno comum. No entanto, em situações mais desafiadoras, pode ser necessário dialogar com um terapeuta ou mediador para ajudar a resolver os conflitos e encontrar um caminho para a reconciliação. A chave é encontrar uma abordagem que promova a conversa aberta e honesta, permitindo que todos se sintam ouvidos e respeitados.
Conversar com alguém que não gosta de você: estratégias para construir pontes e reduzir clima tenso
Quando se trata de conversar com pessoas com quem você não tem afinidade, é comum sentir um senso de dificuldade ou até mesmo repulsa. No entanto, essa é uma oportunidade para construir pontes e reduzir qualquer tipo de clima tenso, seja em situações pessoais ou profissionais. Para te ajudar a abordar essas conversas de forma eficaz, o psicólogo Danilo Suassuna compartilhou algumas estratégias potentes que podem fazer toda a diferença.
A prática da escuta ativa é fundamental para reduzir conflitos. Quando dedicamos atenção total ao que a pessoa tem a dizer, permitimos que ela se expresse, o que pode aliviar parte da tensão. Segundo Danilo, ‘em vez de interagir ou tentar defender seu ponto de vista, faça perguntas que incentivem a outra pessoa a expressar o que está sentindo. Uma abordagem como ‘quero entender melhor o que te incomodou’ pode abrir espaço para uma conversa mais produtiva’.
A comunicação não-verbal é tão poderosa quanto as palavras. Manter uma postura relaxada e aberta – evitando cruzar os braços e mantendo contato visual – transmite receptividade e diminui a sensação de confronto. Danilo reforça que ‘esses sinais mostram que você está acessível e disposto a ouvir. Um tom de voz calmo e amigável também pode ajudar a reduzir a tensão e evitar que a outra pessoa sinta a necessidade de se defender’.
A empatia é fundamental para lidar com qualquer forma de resistência. Muitas vezes, a aversão ou hostilidade não é dirigida a você pessoalmente, mas sim resultado de emoções ou experiências que a outra pessoa está carregando. ‘Tentar compreender o que pode estar por trás do comportamento dela — talvez frustração, medo ou cansaço — ajuda a abordar a conversa com mais compaixão. Quando uma pessoa sente que seus sentimentos são compreendidos, é mais provável que ela se acalme e esteja aberta ao diálogo’.
Mesmo com toda a paciência e as melhores intenções do mundo, lidar com alguém que insiste em ser rude pode acabar abalando o equilíbrio emocional de qualquer pessoa. Nessas situações, o psicólogo Danilo Suassuna sugere que é fundamental manter a calma e estabelecer limites: ‘é importante lembrar que o comportamento agressivo do outro não é, necessariamente, sobre você’.
Fonte: @ Minha Vida
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