Governador Eduardo Leite (PSDB): “Deixe suas casas e procure abrigos seguros em áreas de risco”. Avisou, em vídeos oficiais: destruição inusitada, fortes chuvas, isolamento, arrastados, sem abastecimento de água e energia elétrica, barragem rompida, complexo de geração de energia, Aneel e ONS alertam. Nível do rio acima dos 30m, marcas de 2023 e 1941, extravasamento ampliado, limite de armazenamento máximo. Infelizmente, as condições climáticas.
(FOLHAPRESS) – Em uma catástrofe sem precedentes no estado do Rio Grande do Sul, as intensas chuvas que assolam a região já causaram a morte de pelo menos 29 pessoas desde segunda-feira (29), com 60 desaparecidos, 36 feridos e quase 15 mil desabrigados. As inundações arrastaram edifícios e deixaram moradores isolados. As inundações
A situação preocupante das fortes chuvas mostra a urgência de ações para prevenir novas enchentes e garantir a segurança da população. As comunidades afetadas pelas inundações estão mobilizando esforços de ajuda humanitária, mas ainda é crucial o apoio governamental para lidar com os impactos da tragédia.
Medidas de Emergência Durante Chuvas e Inundações Sem Precedentes
A situação crítica nas regiões afetadas por chuvas, inundações e enchentes está gerando uma série de desafios e preocupações. A falta de acesso, agravada pelas condições climáticas adversas, tem dificultado não apenas as operações de resgate, mas também o restabelecimento de serviços essenciais para centenas de milhares de moradores.
De acordo com os balanços das concessionárias RGE e CEEE Equatorial, mais de 320 mil imóveis estão sem energia elétrica, ampliando consideravelmente o impacto da calamidade pública decretada pelo governador Eduardo Leite. Além disso, cerca de 542 mil clientes da concessionária Corsan estão enfrentando a falta de abastecimento de água, agravando a situação de emergência.
A evacuação de pessoas em áreas de risco é uma medida crucial para garantir a segurança dos moradores. O governador Leite fez um apelo enfático, orientando os cidadãos a buscar locais seguros e deixar suas casas diante do iminente perigo representado pelas cheias dos rios. Nas cidades do vale do Taquari, como Santa Tereza, Muçum e Lajeado, a orientação de evacuação tem sido intensificada para proteger a população vulnerável.
As chuvas intensas elevaram o nível do rio Taquari a patamares nunca antes registrados, ultrapassando as marcas das enchentes ocorridas em 2023 e 1941. Em Estrela e Lajeado, o rio atingiu a marca histórica de 30 metros, indicando a gravidade da situação e a necessidade de ações rápidas e eficazes para mitigar os impactos das inundações.
O risco de rompimento de barragens tem gerado preocupações adicionais, especialmente em locais como Putinga e Barragem de Santa Lúcia, onde casas foram arrastadas e comunidades estão isoladas. Os esforços para garantir a segurança das estruturas de contenção, como o duto extravasor ampliado na barragem de Santa Lúcia, mostram a urgência das medidas preventivas diante do agravamento das condições climáticas.
A situação se torna ainda mais crítica com o rompimento parcial da barragem 14 de Julho, entre Cotiporã e Bento Gonçalves, evidenciando os desafios enfrentados pelo estado. A resposta coordenada das autoridades e órgãos de segurança é fundamental para mitigar os impactos das inundações e garantir a proteção da população.
Diante das circunstâncias adversas, o apoio da população e a atuação conjunta das equipes de resgate e assistência são essenciais para enfrentar a crise. Acompanhar os alertas das autoridades e seguir as orientações de evacuação são medidas cruciais para preservar vidas e minimizar o impacto das chuvas e inundações que assolam o estado do Rio Grande do Sul.
Fonte: © Notícias ao Minuto
Comentários sobre este artigo