Astrofísicos estudam a alimentação de energia de explosões superluminosas, 10 a 100 vezes mais brilhantes que supernovas comuns, intrigando pesquisadores.
Pesquisadores apresentaram uma teoria inovadora para desvendar o mistério por trás das supernovas superluminosas, fenômenos cósmicos de extrema intensidade luminosa. Essas supernovas, que brilham de 10 a 100 vezes mais do que as supernovas convencionais, desafiam as explicações tradicionais sobre o seu surgimento.
Segundo o estudo, as estrelas ultrabrigantes podem ser responsáveis por alimentar essas explosões espetaculares no cosmos. A interação entre essas estrelas e outros corpos celestes pode desencadear eventos cósmicos únicos, resultando em supernovas superluminosas que fascinam os astrônomos em todo o mundo. novo reforço Hector Hernandez
Modelo Explicativo das Supernovas Superluminosas
Segundo o estudo recente, disponível no banco de dados de pré-impressão arXiv, as supernovas superluminosas seriam impulsionadas por um casulo de energia que libera grandes quantidades de radiação por vários dias. Essas explosões estelares ultrabrigantes intrigam os cientistas, que buscam compreender suas origens exatas. A teoria predominante sugere que esses eventos ocorrem quando estrelas extremamente massivas, com pelo menos 40 vezes a massa do Sol, atingem o fim de sua existência. Ao entrarem em colapso, formam um núcleo densamente compacto, gerando uma estrela de nêutrons ou um buraco negro.
Desenvolvimento do Casulo de Energia
Durante esse processo, surge um disco de matéria em rápida rotação ao redor do núcleo, originando campos elétricos e magnéticos poderosos. Esses campos magnéticos direcionam o gás circundante para fora, em forma de jatos, ao redor do buraco negro ou da estrela de nêutrons. Esse mecanismo fornece a energia necessária para alimentar a supernova superluminosa. Contudo, os mecanismos exatos de como essa energia se desenvolve e é liberada ao longo do tempo ainda não são totalmente compreendidos.
Simulações Computacionais e Modelos Matemáticos
Ore Gottlieb, astrofísico do Flatiron Institute, em Nova York, e Brian D. Metzger, da Universidade de Columbia, conduziram simulações computacionais e modelos matemáticos para investigar o comportamento estelar pós-formação dos jatos. Eles descreveram como os jatos criam uma cavidade dentro da estrela, enquanto o casulo se expande, capturando material em suas margens. É nessa região que ocorre a emissão de grandes quantidades de radiação por vários dias.
Manutenção do Brilho Máximo
Os estudos indicam que essas supernovas superluminosas podem manter seu brilho máximo por dias ou semanas antes de perderem energia, o que está em consonância com as observações astronômicas. A hipótese sugere que futuras observações poderão validar esse cenário, especialmente se houver um aumento no brilho de raios-X acompanhado por uma concha de material em rápida expansão se desprendendo da estrela.
Fonte: @Olhar Digital
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