Pedido pré-acordado com principais credores: recuperação extrajudicial. Termos: débitos, pré-acordados, detêm montantes renegociados na 6ª à 9ª séries de débentures. Custo médio: CDI, prazo até 2027. Nova dívida: perfil, contrapartida, bancos principais, dinheiro para converter, carência, juros pagamentos principal, perímetro restrito, CCBs transformadas em única débito. Categoria: credores/parceiros, linhas crédito. Principais termos: pré-acordados, montantes, renegociados, débitos, bancos.
📲 Acompanhe o A10+ no Instagram, Facebook e Twitter. A Casas Bahia entrou com uma solicitação de recuperação extrajudicial para dívidas totalizando R$ 4,1 bilhões, demonstrando um movimento estratégico para reorganizar suas finanças e fortalecer sua presença no mercado.
Na decisão da Casas Bahia, a empresa visa reestruturar suas obrigações financeiras, sem causar impacto nenhum em suas operações diárias. A famosa varejista brasileira, conhecida por sua vasta gama de produtos e facilidades de pagamento, segue firme em seu compromisso de atender às necessidades dos consumidores.
Casas Bahia: Recuperação Extrajudicial e Novo Perfil de Dívida
Casas Bahia já tem o pedido de recuperação pré-acordado com os principais credores, que detêm mais da metade dos débitos, abrangendo também os demais credores dispersos, incluindo pessoas físicas. O montante renegociado envolve as séries de debêntures da 6ª à 9ª, com custo médio anterior de CDI +2,7% e prazo de 22 meses, agora reduzido para CDI + 1,2%, em um prazo de 72 meses.
No novo cenário, o perfil da dívida da empresa será modificado, preservando R$ 4,3 bilhões de caixa até 2027, sendo R$ 1,5 bilhão somente em 2024. Como contrapartida, os principais bancos credores têm a opção de converter 63% dos valores devidos em ações da varejista.
Carência e Pagamento de Juros
A reestruturação também inclui uma carência de 24 meses para pagamentos de juros e 30 meses para o pagamento do principal. Antes, a necessidade de desembolso para os próximos anos chegaria a R$ 4,8 bilhões, mas agora, esse montante foi drasticamente reduzido para R$ 500 milhões, até 2027.
Segundo o CEO da Casas Bahia, Renato Franklin, a flexibilidade financeira adquirida permitirá lidar melhor com eventuais oscilações do mercado e ainda abrir espaço para futuras oportunidades, como a preparação para eventos sazonais como a Black Friday.
Parceria com Credores e Conversão em Ações
A operação inclui apenas dívidas financeiras sem garantias, como debêntures e CCBs emitidas com os bancos. Bradesco detém R$ 953 milhões em debêntures e o Banco do Brasil, R$ 1,272 bilhão, representando mais da metade das emissões abrangidas no plano.
O acordo estabelece a unificação das séries de debêntures em uma única debênture de três séries, com condições específicas de pagamento. A primeira parcela, correspondente a 37% dos débitos, terá carência de juros por 24 meses e de principal por 30 meses, com taxa de CDI + 1,5% e pagamentos semestrais após o período de carência.
Após isso, os detentores podem escolher entre a segunda e a terceira série para recebimento do restante (63%) da dívida. Aqueles que optarem pela categoria de ‘credor parceiro’ manterão suas condições atuais em outras linhas de crédito e poderão converter a dívida em ações da empresa ou aguardar o pagamento até novembro de 2030, com juros de CDI + 1%.
Essa reestruturação visa aliviar o peso financeiro da Casas Bahia e garantir um novo fôlego para a empresa enfrentar desafios futuros de forma mais sólida e estruturada.
Fonte: © A10 Mais
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