A US Soccer anunciou às 21h desta segunda-feira a desistência, conjunta com o México, de sua candidatura para realizar a Copa do Mundo Feminina de 2027. Agora focamos em obter votos necessários, pela primeira vez, para grande impulso em nosso país. FIFA exige suas exigências serem atendidas.
A US Soccer anunciou na noite de segunda-feira a retirada da candidatura em conjunto com o México para sediar a Copa do Mundo feminina de 2027. Com isso, a competição entre Brasil, Estados Unidos e México sofre uma reviravolta. Em um pronunciamento feito no X, as Federações dos Estados Unidos e do México afirmaram que vão ‘mudar o foco para buscar’ a edição de 2031 da Copa do Mundo.
A decisão da US Soccer de retirar a candidatura conjunta com o México para a Copa do Mundo feminina de 2027 reflete a estratégia das Federações dos Estados Unidos e do México em direção à realização do evento esportivo em 2031. Com essa mudança de planos, a FIFA terá que considerar o impacto da nova direção tomada pelas duas Federações nesta data relevante para o mundo do Soccer. A expectativa agora é sobre como Brasil, Estados Unidos e México se prepararão para essa próxima candidatura.
Brasil na disputa para sediar a Copa do Mundo Feminina
No dia 17 de maio, a Fifa anunciará qual país será sede do grande evento, em uma cerimônia realizada na Tailândia. A candidatura brasileira, liderada pela CBF, está competindo com o trio formado pela Bélgica, Alemanha e Holanda.
A CBF assegurou que atendeu a todas as exigências da FIFA e agora está concentrada em obter os votos necessários para a realização, pela primeira vez, da Copa do Mundo feminina em solo brasileiro. ‘O futebol feminino é uma das prioridades da minha gestão e a concretização desse evento será fundamental para promover sua disseminação por todo o país’, afirmou Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF.
A candidatura conjunta dos Estados Unidos e do México para sediar a Copa do Mundo de 2031 também recebeu apoio do presidente da CBF. Essa parceria bilateral tem o objetivo de fortalecer as chances de sucesso na busca pelos votos essenciais para a realização do evento.
Candidaturas conjuntas e mudanças no cenário das sedes da Copa do Mundo
A proposta de realizar a Copa do Mundo de forma conjunta entre países tem se tornado uma estratégia cada vez mais utilizada pelas federações, visando aumentar a atratividade das candidaturas e obter o apoio necessário para vencer a concorrência.
Os esforços conjuntos dos Estados Unidos e do México para sediar a competição em 2031 demonstram uma mudança no foco das federações em colaborar e unir forças para alcançar o objetivo de receber a Copa do Mundo. Essa união pode representar uma nova era na escolha dos países-sede e influenciar futuras candidaturas.
A parceria entre essas nações também reflete a importância dada pela FIFA à realização de eventos de grande porte em diferentes regiões do mundo, promovendo a diversidade e a inclusão no universo do futebol.
Desafios e exigências para sediar a Copa do Mundo
A FIFA impõe uma série de requisitos e exigências para os países interessados em sediar a Copa do Mundo, que vão desde infraestrutura esportiva até questões logísticas e de segurança. Atender a todas essas demandas é fundamental para garantir a credibilidade e o sucesso do evento.
A realização de uma Copa do Mundo no Brasil, nos Estados Unidos ou no México traz consigo uma série de desafios, mas também oportunidades únicas de promover o desenvolvimento do futebol e deixar um legado duradouro para o esporte em cada um desses países.
Nesse sentido, as candidaturas conjuntas visam compartilhar responsabilidades e benefícios, ampliando as possibilidades de realização do evento e fortalecendo a candidatura perante a FIFA e o mundo do futebol internacional.
Fonte: @ Gazeta Esportiva
Comentários sobre este artigo