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Bolsas subiram de mínimas após relatório de empregos Jolts dos EUA registrar queda forte nas vagas em aberto, pressionadas por diversos fatores.
As bolsas brasileiras encerraram o dia em baixa devido a diversos fatores que influenciaram os índices do mercado financeiro nacional. Mesmo com a queda, as bolsas conseguiram se recuperar parcialmente após a divulgação do relatório de empregos Jolts dos EUA, que surpreendeu ao registrar uma diminuição maior do que a prevista, com a abertura de 8,1 milhões de novas vagas.
O cenário financeiro global também foi impactado por essas notícias, refletindo diretamente nos índices de bolsa de valores ao redor do mundo. A volatilidade do mercado financeiro demonstra a importância de estar atento às movimentações e tendências para tomar decisões assertivas em relação aos investimentos.
Pressão nas Bolsas Europeias devido a Fatores Econômicos
No encerramento, o índice Stoxx 600 apresentava queda de 0,49%, atingindo 517,36 pontos, enquanto o FTSE da Bolsa de Londres recuava 0,39%, chegando a 8.230,44. Por sua vez, o Dax de Frankfurt perdia 1,02%, registrando 18.417,54, e a Bolsa de Paris tinha uma queda de 0,73%, alcançando 7.939,99 pontos. Ontem, o índice de preços de gerentes de compras (PMI) industrial da ISM, mais fraco do que o esperado, sinalizou que a economia americana pode estar desacelerando mais rapidamente do que o previsto, impactando tanto as Bolsas dos EUA quanto as asiáticas.
A expectativa de que o Banco Central Europeu (BCE) iniciará cortes de juros na quinta-feira também exerce pressão sobre as Bolsas europeias, assim como nas principais moedas do continente, que apresentaram recuo hoje, acompanhadas pelos rendimentos dos títulos europeus. Além disso, as ações das empresas petrolíferas estão pressionando os índices, após a sugestão da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep+) e aliados de que irão gradualmente abandonar os cortes na produção a partir do final do ano.
Empresas como BP, Shell, Eni, TotalEnergies e Equinor registraram perdas significativas, com a BP caindo 3,91% e a Shell recuando 2,28%, enquanto o Brent para agosto teve uma queda de 1,42%. A pressão sobre as Bolsas europeias é resultado de uma série de fatores, incluindo a expectativa de medidas do BCE e a situação no mercado petrolífero, refletindo a volatilidade nos índices financeiros.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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