Curadora: Último Cubo reimagina, Preto espaço; memória, local, resistência. Não convencionais, ampla atividade. Racial e de gênero recorte. (143 characters)
A 3ª Bienal Preta, exposição itinerante gratuita que teve origem no sul do país, chega ao fim de seu quinto e último eixo expositivo REimaginando o Cubo Preto, no Instituto de Pesquisa e Memória Pretos Novos (IPN), na cidade do Rio de Janeiro. A Bienal Preta será aberta nesta sexta-feira (10), às 17h, e permanecerá até o dia 16 de junho. ‘Cada lugar recebeu um nome distinto.’
Além disso, a Bienal Preta traz uma proposta inclusiva, destacando a importância da representatividade e diversidade cultural. Durante a exposição, o público poderá mergulhar na história e arte negra, promovendo um diálogo enriquecedor entre passado e presente. A iniciativa de realizar uma Bienal Preta itinerante reforça o compromisso com a disseminação da cultura afro-brasileira para todos os cantos do país.’
Explorando a vertente REimaginando o Cubo Preto
No caso do IPN, a temática é central no eixo de (RE)imaginando o Cubo Preto, termo enfatizado pela idealizadora da Bienal Preta e curadora, Patricia Brito. Ela ressalta a importância do espaço do Instituto como um local simbólico, carregado de questões sociais e culturais, assim como o território onde se encontra.
A proposta de transformar o cubo branco em cubo preto visa criar um espaço de memória e resistência, afastando-se dos locais expositivos convencionais. A ideia é provocar debates e questionamentos, especialmente sobre questões raciais e de gênero, aspectos destacados pela curadora.
Impacto da Exposição em locais não convencionais
A Bienal Preta busca abrir novos horizontes para a arte ao exibir trabalhos de artistas emergentes, sobretudo mulheres. Mesmo que o recorte racial e de gênero seja evidente, a exposição tem o objetivo de promover debates e reflexões.
A parceria com o Instituto de Pesquisa e Memória Pretos Novos colabora para a diversidade cultural apresentada. O espaço do Muhcab, em reforma, contribui para a itinerância gratuita da Bienal, alargando seus horizontes para além dos museus tradicionais.
Atividades e diversidade na Bienal Preta
Além da exposição, a 3ª Bienal Preta oferecerá uma gama de atividades, como palestras, oficinas, sessão de autógrafos, sarau e roda de samba. A diversidade de eventos promete envolver o público de forma ampla e interativa.
Destaque para a oficina Ressignificando os Sentidos e a palestra Jogo de Memória, que exploram diferentes aspectos culturais e históricos. O sarau Afro-Poético e oficina Ponto de Fuga contribuem para a experiência única oferecida pela Bienal.
Experiência visual e cultural na Bienal Preta
Com mais de 270 trabalhos de 225 artistas nacionais e internacionais, a exposição da Bienal Preta se espalha por seis espaços no Rio de Janeiro e Niterói. A diversidade de obras e artistas reflete a proposta inclusiva e abrangente do evento.
A visitação à exposição proporciona uma imersão na arte contemporânea, com obras que desafiam padrões e convidam à reflexão. A programação virtual complementa a experiência presencial, tornando a Bienal Preta uma celebração da diversidade e da criatividade artística.
Fonte: @ Agencia Brasil
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