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Nos anos 90, a indústria automobilística no Brasil estava passando por uma transformação depois que o presidente da época, Fernando Collor, assinou uma medida que permitiu a Audi e outras marcas importadas voltarem a ser comercializadas no país.
A Audi, conhecida fabricante alemã de automóveis, foi uma das marcas beneficiadas com essa mudança no cenário automotivo brasileiro. A presença da Audi no mercado nacional trouxe novas opções de veículos e tecnologia de ponta para os consumidores, impactando positivamente a indústria automotiva no Brasil.
Expansão da marca Audi no Brasil
Em meio à nova fase do mercado automotivo brasileiro, os investimentos estrangeiros de marcas premium ganhavam destaque. Em 1990, Ayrton Senna, ícone do automobilismo mundial, considerava expandir seus negócios no país. Juntamente com seu colega de equipe na McLaren, Gerhard Berger, Senna vislumbrava a oportunidade de abrir concessionárias de marcas premium, inicialmente cogitando BMW e Mercedes-Benz. No entanto, a sugestão de incluir a Audi no radar foi crucial para a trajetória da empresa no Brasil.
A biografia de Senna revela a importância de uma conversa durante um voo de São Paulo para Frankfurt com seu empresário, Ubirajara Guimarães. Nesse diálogo, a Audi despertou o interesse do piloto, levando-o a buscar uma parceria diretamente com os líderes da fabricante em Ingolstadt. O entusiasmo mútuo resultou em um contrato que tornou Senna o representante oficial da Audi no país por meio da Senna Import.
Com a decisão tomada, em 1993, a Senna Import iniciou os preparativos para operar no Brasil, incluindo treinamento de mecânicos, definição da linha de produtos e preparação das concessionárias. O evento de lançamento, em 29 de março de 1994, marcou o início oficial da parceria, com a presença de figuras ilustres como Jô Soares e, é claro, Ayrton Senna. Dois dias depois, a imprensa especializada pôde testar os modelos S2 e S4 no Autódromo de Interlagos, em São Paulo.
Ao longo de três décadas de atuação no Brasil, a marca Audi consolidou sua presença de forma bastante positiva, alinhando-se ao fortalecimento das políticas ESG e ao processo de eletrificação. Com a visão de se tornar neutra em carbono até 2050, a Audi busca adotar práticas sustentáveis em todas as suas operações. Além disso, a marca se prepara para seu retorno à Fórmula 1 em 2026, com o lançamento da Audi F1 Team.
O CEO da Audi, Daniel Rojas, destaca os esforços da empresa em seu centro Motorsport Competence Center, em Neuburg, Alemanha, e na sede da Sauber em Hinwil, Suíça, para desenvolver um projeto robusto visando a próxima temporada da F1. Com a entrada da Audi no cenário da competição automobilística, a expectativa é alta para ver a marca alemã brilhar nas pistas, mantendo viva a tradição de excelência associada à Audi.
Fonte: © CNN Brasil
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