Nataniel Camelo disse à polícia que Francisco Wanderley carregava artefatos em uma mochila que levantaram suspeitas sobre explosões na Praça dos Três Poderes, segurança do Supremo Tribunal Federal e homem-bomba.
O segurança Nataniel Camelo descreveu como ataques simultâneos foram registrados em um evento no STF. O evento foi marcado por uma explosão, deixando o local bastante abalado.
Nataniel Camelo relatou que um autor das bombas deitou no chão, esperando que uma delas fosse acionada enquanto levava outros artefatos suspeitos consigo. A atitude do autor foi considerada particularmente notável, uma vez que ele permaneceu imóvel enquanto aguardava a explosão de uma das bombas.
Ataque em Brasília: Homem-bomba explode em frente ao Supremo Tribunal Federal
Um homem, identificado como Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, realizou um ataque explosivo em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) na noite de quarta-feira (13) em Brasília. O indivíduo, conhecido como ‘TiÜ França’, trazia consigo uma mochila e estava em atitude suspeita em frente à estátua da Justiça. Ele retirou da mochila alguns artefatos, incluindo um extintor, e com a aproximação dos seguranças do STF, abriu a camisa e os advertiu para não se aproximarem. Luiz também teria lançado cerca de três explosivos, que não atingiram o prédio do Supremo. A 500 metros dali, no estacionamento da Câmara, um carro foi detonado. O homem morreu no local, e a família não estava a par de seu paradeiro.
Detalhes do ataque
O ataque ocorreu por volta das 20h30min, quando o homem se aproximou da estátua da Justiça, onde se encontrava um segurança. O indivíduo retirou da mochila um extintor e o colocou no chão, antes de tirar uma blusa e lançá-la contra a estátua. Ele também retirou da mochila outros artefatos, que não foram especificados. Com a aproximação dos seguranças do STF, Luiz abriu a camisa e advertiu os funcionários para não se aproximarem. O segurança, que estava sozinho no momento do ataque, relatou que o homem colocou uma bomba na própria cabeça e a acionou.
Motivos do ataque
O documento divulgado pelo jornal O Globo não esclarece os motivos exatos do ataque, mas menciona que Francisco havia anunciado o ataque à Polícia Federal pelo WhatsApp e ameaçou vários políticos, incluindo William Bonner, José Sarney, Geraldo Alckmin e Fernando Henrique Cardoso. Ele também mencionou a Ilha de Marajó como ponto de exploração sexual de crianças, alegação não baseada em evidências.
Consequências do ataque
O ataque resultou na morte do homem-bomba e causou pânico na população de Brasília. A explosão também atingiu um carro no estacionamento da Câmara, que foi detonado. A distância entre o local do ataque e o prédio do Supremo impediu que os explosivos atingissem o edifício.
Fonte: @ Hugo Gloss
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