Novo Nordisk informou a agência nacional de vigilância sanitária sobre adulteração em canetas de insulina, rótulos verdadeiros usados em falsificação de medicamento.
Investigação em curso para episódios de mal-estar.
Em meio a uma onda crescente de preocupação com a segurança dos medicamentos no Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deu um alerta importante sobre a falsificação do medicamento Ozempic, que contém a substância ativa semaglutida em uma dose de 1 mg. Este medicamento é prescrito para o tratamento da diabetes tipo 2 e, em alguns casos, pode ser usado para ajudar a reduzir o peso.
De acordo com as informações disponíveis, a Anvisa recebeu um comunicado da farmacêutica Novo Nordisk, que é a fabricante do Ozempic, alertando sobre a presença de adulterações no mercado brasileiro. Neste contexto, é fundamental que os pacientes tenham acesso a informações precisas sobre o medicamento que estão tomando, incluindo a verificação da autenticidade do produto antes de sua utilização.
A falsificação de medicamentos é um problema grave que pode ter consequências graves para a saúde pública. Portanto, é crucial que as autoridades de vigilância sanitária e os profissionais de saúde trabalhem em conjunto para garantir que os medicamentos sejam seguros e eficazes. Neste caso, a Anvisa está tomando medidas para prevenir a distribuição de produtos falsificados e garantir que os pacientes tenham acesso a medicamentos autênticos. É importante lembrar que o uso de medicamentos falsificados pode levar a consequências graves, incluindo reações adversas e danos à saúde. Portanto, é fundamental que os pacientes sejam cientes das possíveis riscos e tomem medidas para proteger sua saúde.
Investigação em andamento: descoberta de versões falsas do Ozempic em seis cidades
A agência de vigilância sanitária nacional está analisando indícios de que as versões falsas do medicamento Ozempic são canetas de insulina com rótulo original do produto para diabetes tipo 2, usado incorretamente para perda de peso. A farmacêutica Novo Nordisk relatou a Anvisa que produtos irregulares foram encontrados em seis cidades, incluindo o Rio de Janeiro, Brasília, Anápolis, Curitiba, Belo Horizonte e Paty do Alferes.
A Anvisa explicou que a fraude está em investigação e que a troca do medicamento por insulina pode trazer consequências graves para os pacientes. O Ozempic, além de ser indicado para pessoas com diabetes, é também prescrito para pessoas com excesso de peso. O uso inadequado pode levar a episódios de mal-estar, tontura, náuseas e quadros graves que demandam hospitalização.
Em março, uma vítima de falsificação do Ozempic precisou de atendimento médico em um hospital apenas 15 minutos depois de administrar a versão adulterada. A falsificação do medicamento já foi relatada em outros países e a Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu um alerta em junho sobre os riscos das versões adulteradas.
O Ozempic original contém a substância semaglutida, 1 mg, e é vendido em cápsulas. No entanto, versões falsas do medicamento estão sendo vendidas pela internet a preços que variam entre R$ 19,90 e R$ 198,90, sem o princípio ativo do remédio. A semaglutida, 1 mg, é uma substância que é usada para reduzir o açúcar no sangue e ajudar a perder peso.
A Anvisa recomenda que profissionais de saúde e pacientes se mantenham atentos em relação ao produto e busquem farmácias regularizadas para adquirir o medicamento. O guia divulgado pela Anvisa apresenta características dos medicamentos originais e dos falsificados, incluindo a diferença entre o Ozempic original e o falsificado, que pode ser distinguido pela falta de rótulo e pelo uso de aplicativos de vendas e redes sociais para ofertar os produtos.
Fonte: @ Veja Abril
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