Agência saúde aprovou uso da esgaliflozina para tratamento de CRF afetando 6 milhões de brasileiros. Pacientes CRF, espectro, prevenção/detecção precoce, cardio-renais, metabólicas.
A Anvisa aprovou hoje a empagliflozina, medicamento recomendado para combater o diabetes mellitus tipo 2, para uma nova finalidade: tratar a doença renal crônica (DRC), que atinge aproximadamente 6 milhões de brasileiros.
Essa avaliação aprovada pela Agência de Vigilância Sanitária é um marco importante no combate não só ao diabetes, mas também às complicações associadas, como a doença renal crônica. A prescrição da empagliflozina como outro recurso medicamentoso é uma promissora inovação no tratamento do diabetes mellitus tipo 2.
Anvisa aprova avaliação da empagliflozina para pacientes com diabetes mellitus tipo 2 e doença renal crônica (DRC)
A Anvisa aprovou a avaliação da empagliflozina, um remédio utilizado no tratamento do diabetes mellitus tipo 2, para pacientes com doença renal crônica (DRC). Essa avaliação foi baseada nos resultados do estudo EMPA-KIDNEY, que é considerado o maior estudo dedicado aos inibidores de SGLT2 no tratamento da DRC até o momento.
O estudo analisou um amplo espectro de pacientes com a doença e demonstrou que a empagliflozina foi capaz de reduzir em 28% o risco de progressão da doença renal ou morte cardiovascular em comparação com o placebo. Esse avanço representa um marco significativo no campo da doença renal crônica e reforça a importância da prevenção e detecção precoce dessa condição.
Thais Melo, diretora médica da Boehringer Ingelheim no Brasil, destacou a importância dessa nova opção de tratamento, ressaltando o potencial da empagliflozina em melhorar o manejo das condições cardio-renais metabólicas e da DRC. Além do diabetes, o medicamento também é utilizado no tratamento da insuficiência cardíaca, ampliando assim suas possibilidades terapêuticas.
Com a aprovação para o tratamento da DRC, a empagliflozina oferece uma abordagem abrangente para tratar as condições cardio-renais metabólicas que afetam milhões de brasileiros. Essa aprovação representa um avanço significativo no cuidado desses pacientes, proporcionando uma opção terapêutica adicional e eficaz para melhorar sua qualidade de vida e reduzir os riscos associados às complicações da doença renal crônica.
Fonte: @ Veja Abril
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