Documento propõe medidas contra falsas informações sobre trágedia no Rio Grande do Sul (Calamidade): acesso a dados oficiais, veracidade do conteúdo em redes sociais. Reuniões entre governo e representantes. Fact-checking e termos: tragédia, Rio Grande do Sul, medidas, conteúdos falsos, publicações, veracidade.
A Procuradoria-Geral da União (PGU) e os meios digitais firmaram, hoje (20), um pacto para combater a propagação de fake news vinculadas às inundações que impactaram o Rio Grande do Sul. O acordo visa assegurar que as notícias falsas sobre a calamidade que se espalham nas plataformas sejam verídicas e confiáveis. As organizações se comprometeram a adotar medidas em relação a publicações que possam comprometer a veracidade das informações sobre as enchentes no estado.
Além disso, a parceria entre a AGU e as redes sociais visa conscientizar a população sobre os riscos das informações falsas e a importância de se verificar a veracidade das notícias antes de compartilhá-las. É fundamental que todos estejam atentos e sejam responsáveis ao disseminar conteúdos, contribuindo assim para a disseminação de informações confiáveis e precisas sobre a situação das enchentes no Rio Grande do Sul.
Medidas contra as falsas notícias em plataformas digitais
As plataformas digitais estão adotando medidas para combater a disseminação de informações falsas, especialmente em relação à tragédia que atingiu o Rio Grande do Sul. O objetivo é garantir que o acesso às informações oficiais sobre a calamidade seja facilitado e que o conteúdo publicado seja verificado quanto à sua veracidade.
O recente caso envolvendo Regina Duarte, advertida pelo Instagram por divulgar informações falsas sobre as chuvas no RS, ressalta a importância de combater a propagação de notícias enganosas. Além disso, a Procuradoria-Geral da República arquivou uma notícia-crime contra Pimenta e Lewandowski relacionada a um inquérito sobre fake news.
O acordo assinado pelas empresas Google/YouTube, Meta, TikTok, Kwai, LinkedIn e X (antigo Twitter) estabelece atribuições específicas para lidar com conteúdos relacionados à tragédia no estado. Isso inclui a disponibilização de recursos para facilitar o acesso a dados oficiais e a realização de ações de fact-checking para verificar a veracidade do conteúdo publicado.
A Advocacia-Geral da União tentou inserir uma cláusula no acordo que obrigaria as empresas a remover postagens com informações falsas em até 12 horas. No entanto, as empresas alegaram dificuldades operacionais para cumprir esse prazo e o trecho foi removido do documento final.
O protocolo também prevê a realização de reuniões entre o governo e representantes das redes sociais para discutir estratégias de combate à desinformação. Com uma vigência inicial de 90 dias, o protocolo poderá ser prorrogado mediante acordo entre as partes, visando aprimorar as medidas de controle e verificação de conteúdo nas plataformas digitais.
Fonte: @ CNN Brasil
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